sábado, 30 de março de 2013

ALEPA – O retorno de Naná, a vovó das falcatruas



        Em um eloqüente exemplo da suspeita e deletéria permissividade da Justiça no Pará, quem também voltou a circular no Palácio Cabanagem foi Maria de Nazaré Rodrigues Nogueira, que também se apresenta como Maria de Nazaré Nogueira Guimarães Rolim, ou ainda Maria de Nazaré Guimarães Rolim, a célebre Naná (foto, à esq.), a vovó das falcatruas na Alepa. Procuradora janelada da Alepa, na qual foi introduzida mediante o tráfico de influência, ela presidiu a CPL, a Comissão Permanente de Licitação, na administração do ex-deputado Domingos Juvenil como presidente da Assembleia Legislativa, e protagonizou uma avalancha de falcatruas, devidamente comprovadas pelo MPE, o Ministério Público Estadual. Em algumas dessas falcatruas Naná teve como comparsa Jorge Moisés Caddah, um técnico de informática, que é um corrupto confesso, e inclusive já cumpriu pena, por fraude eleitoral, com o qual manteve ou mantém um affaire e que foi pivô da sua turbulenta separação do ex-marido, o jornalista Walter Guimarães Rolim, recentemente falecido. Ela responde a duas ações cíveis por improbidade administrativa, com danos ao erário, e a uma ação criminal, por peculato, fraude em processo licitatório, formação de quadrilha, falsidade ideológica e uso de documento falso.
        Em uma decisão graciosa, em 10 de setembro do ano passado o juiz Luiz Ernane Ferreira Ribeiro Malato revogou a medida cautelar de afastamento da função pública imposta a Naná, que concedera anteriormente, e determinou o seu retorno ao “cargo efetivo” de procuradora da Alepa, a pretexto de que o afastamento deste supostamente gerou “total prejuízo dos vencimentos e da sobrevivência da ré”. Em 26 de abril de 2012, quando recebeu a denúncia que inclui a vovó das falcatruas da Alepa, o magistrado determinou a citação dos réus e deferiu a indisponibilidade dos bens e a medida cautelar de suspensão do exercício da função pública ou da atividade de natureza econômica e financeira dos denunciados. A medida cautelar foi requerida pelo Ministério Público, argumentando que os réus são funcionários públicos e continuavam em contato com as provas que embasaram a denúncia e em razão do desaparecimento do desaparecimento de aproximadamente 52 processos licitatórios dos arquivos da Alepa.

3 comentários :

Anônimo disse...

Pô o Nepotismo Cruzado bomba nos dois órgão públicos. Favor se paga com favor. Tá bom assim? Misericórdia, só gente "Céria". kkkk

Anônimo disse...

Este trio me faz lembrar da SEDUC e as coisas que estão acontecendo lá: ASSUMIU UMA NOVA EQUIPE NA SALE A MANDO DO JATENE, que parece resolveu moralizar A SEDUC, começando por lá.
A Atual Secretária, dona Lucirene Farinha já despachou o CHEFÃO DA MÁFIA do desvio do recurso das obras, sr. Waldomárcio. Está investigando a merenda escolar, o transporte escolar, que sob o comando da DONA LICA, tem sido uma lavagem do dinheiro público. Cuidado Dona Lucirene ela é perigosa e arma com as associações as listas de alunos fantasmas para dobrar o repasse. Não faz sentido funcionar as negociações no Gabinete, tem que voltar para a Gerência do T E na sua área.

Anônimo disse...

Gente é muita,corrupção seria muito bom se tivessemos da justiça os resultados das punições publicadas, pois assim aliviaria um pouco a dor de ver nosso dinheiro que ganhamos honestamente ir para a mão desses indecentes,pois se pago imposto e não tenho retorno em saúde segurança educação...é porque fica tudo com esses bandidos de colarinho branco.