Como já foi dito, a liberdade é, sobretudo e fundamentalmente, a liberdade de quem discorda de nós.
Sob essa perspectiva, nada mais pertinente que abrir o espaço necessário para Ronaldo Passarinho oferecer sua versão sobre os fatos que o Blog do Barata abordou na edição do último dia 18, ao revirar as entranhas do TCM, o Tribunal de Contas dos Municípios do Pará.
A pergunta que não quer calar é sobre a necessidade do TCM curvar-se diante das exigências do ordenamento jurídico democrático, até pela necessidade de dar o exemplo do respeito a lei que cobra dos seus jurisdicionados. Afinal, o concurso público é o melhor parâmetro para instituir a meritocracia, sub-repticiamente defendida por Ronaldo Passarinho, ao mencionar o currículo do filho abrigado no TCM. Por isso, até para fazer justiça a quem efetivamente tem méritos, o concurso público é a garantia da lisura da qual tanto depende o serviço público e o compromisso com a eficiência na gestão da coisa pública.
De resto, o concurso público neutraliza as aberrações como a protagonizada por Jarbas Pinto de Souza Porto, o Jabota, o eterno subsecretário legislativo da Alepa, a Assembleia Legislativa do Pará, que a despeito da suposta competência jamais se submeteu a um concurso público, optando por fazer carreira não pelos seus próprios méritos, mas pela via do tráfico de influência e do nepotismo. Tal qual Nádia Douahy Khaled Porto, a madame Quinzinho.
2 comentários :
O parceiro deste elemento no TCm era nada menos do que o Aloisio Chaves... Tirem as suas conclusões...
ô familiazinha chegada a um cargo público. Pior: praticamente nenhum é concursado, o que se conclui...
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