Nada mais comprometedor, para Zenaldo Coutinho, que a constatação de que estamos diante de um autêntico gigolô do erário. Aos 51 anos e exibindo o superior completo, a despeito disso o candidato tucano jamais teve um mísero emprego que fosse, como costuma ocorrer com os simples mortais. Político profissional, nada consegue credenciá-lo como administrador, e menos ainda como gestor de uma capital repleta de mazelas históricas, cujo maior desafio é, fatalmente, tentar compatibilizar o socialmente justo com o financeiramente possível, sem negligenciar a preocupação com o desenvolvimento sustentável.
Depois das veleidades intelectuais da juventude, quando promovia saraus na casa dos pais, Zenaldo Coutinho migrou do movimento universitário, no qual se notabilizou pelo discurso à direita, para a política partidária, primeiro como vereador, depois como deputado estadual e hoje deputado federal. Sempre arrastando consigo a mãe, Helena Coutinho, já falecida, que exibia notórias dificuldades em lidar com idéias, limitação que tentava compensar com uma postura arrogante, na esteira da qual costumava administrar a coisa pública como uma extensão da cozinha da sua casa. Helena Coutinho enriqueceu o folclore da Alepa ao ter por hábito puxar um Pai Nosso antes de qualquer reunião de trabalho, em flagrante desrespeito aos que não compartilhavam da sua fé.
Nos bastidores e em off, a versão corrente é de que, ao eleger-se deputado estadual, Zenaldo Coutinho, fascinado, não resistiu diante das benesses do poder. Ele teria abrigado em seu gabinete a própria irmã, sem que esta fosse vista no Palácio Cabanagem, embora embolsando regularmente seus vencimentos. Quando presidiu a Alepa, Zenaldo instalou, como chefe do Gabinete Civil, Helena Coutinho, cuja maior credencial, para ocupar o cargo, foi ser mãe do presidente da Assembleia Legislativa.
13 comentários :
Como é que pode, um cara que nunca trabalhou na vida, viveu as custas de papai e principalmente da mamãe, se dirigir a população trabalhadora e carente como se de fato ele soubesse o que isso significa?
Nunca trabalhou!...sempre mamando nas tetas do governo e agora quer passar uma de homem trabalhador... FORA POLÍTICOS PROFISSIONAIS!
Ah Ze Gotinha, voce parece que andou fazendo muita tolice na Alepa. Colocar a Monica Pinto na Alepa foi demais, votei em voce no primeiro turno, mas no segundo nao voto mais nao.
Jatene mandou uma tropa de choque da Rotam ao encontro de professores e estudantes grevistas da UEPA que faziam protesto pacífico em frente ao CIG, hoje, 10/10, exigindo negociação com o governo, que há 01 mês recusa-se a conversar. A racionalidade violenta/bárbara/tacanha desse (des)governo o impede de compreender que a greve terminaria se tivesse mandado uma equipe de negociação e não a polícia para lidar com um movimento democrático reivindicatório. Lamento informar, Barata, mas a greve continua.
Eleger esse Zeraldo é entregar o Estado de vez nas mãos dos assaltantes dos cofres públicos!!! A tucanalha quer dominar tudo e criar a ditadura dos mauricinhos e desocupados!!! Cuidado, meu povo!!!
Vamos demonstrar nossa insatisfação com o governo Jatene votando no adversário do Zenaldo.Afinal que vantagem é essa de ter o mesmo partido no governo e prefeitura, se o Jatene decepciona os paraenses com 2 anos e tão pouco de melhoria? Vivemos inseguros, sem saúde publica que preste e escolas sucateadas enquanto os poderosos fazem a festa de nepotismo e irresponsabilidade.
No ano de 1987 Eu era universitário da UFPa e quase apanho da polícia porque simplesmente desejávamos obter meia-passagem para estudante que já havia em algumas capitais do País.
A passeata de universitários dirigia-se à residência do Governador (que naquela época ficava na Av. Magalhães Barata), mas na altura de São Brás com Castelo foi recebida com rajada de metralhadoras e cacetetes da polícia.
Nunca corri tanto e, pior, tive que me enfiar debaixo de um carro para me esconder da polícia.
Eis porque a morte dos 19 sem terras foi uma tragédia anunciada dez anos após esse episódio, pois tínhamos uma polícia violenta e despreparada e políticos autoritários e sem compromisso com causas públicas.
No dia seguinte ao confronto com os universitários, o Governador Hélio Gueiros anunciou a meia-passagem na primeira página dos jornais.
Os estudantes de hoje não sabem que a geração dos universitários de 1987/88 apanharam da polícia para hoje eles usufruírem do subsídio do transporte público.
Naquela época o Zenaldo fazia política no curso de direito da UFPa, sem se envolver com essas causas que obrigavam ao enfrentamento do Governo Hélio Gueiros. Pelo contrário, o Zenaldo seria braço do PMDB na UFPa.
Aqui reside a grande diferença entre Zenaldo e Edmilson. O segundo tem a vida marcada por lutas históricas em favor do povo, enquanto que Zenaldo sempre namorou com a direita, virando um político profissional, sem experiência em gestão pública.
Então vejamos duas qualidades: gestão pública e comprometimento com o povo, ambas o Edmilson ganha.
O ultradireita Zenaldo é um Zeraldo à esquerda !
Atenção galera, votar no Zenaldo é referendar o governo Jatene. Não podemos esperar até 2014 para demonstrar nossa insatisfação, vamos reagir logo dizendo NÃO ao candidato do governador.
Anônimo das 18:08 do dia 11.10.12, também sou dessa geração e fico profundamente triste com a falta de informação e de compromisso das novas gerações.Ao menos procurassem saber a história de vida dos candidatos.Hoje é muito fácil você sair na rua ou acessar uma rede social pra protestar contra os desmandos dos governos,naquela época porém,só quem tinha muita coragem e compromisso com o social é que dava a cara pra bater.Por isso não posso ver o Zenaldo posando como salvador da pátria pois nos anos de chumbo ele jamais abriu a boca para defender a população oprimida já que sempre apoiou os governos da ditadura.
A maior piada no programa do SERALDO foi colocar pessoas dizendo que votaram no Edmilson e agora no 2º turno irão votar nele, voto de esquerda não volta atrás é fato consumado.
Ao ler esse artigo publicado, não pude deixar de me manifestar.
Discordo inteiramente quando se referem à dona Helena Coutinho como uma mulher de pouca instrução. Era, além de professora, uma grande entendedora da literatura brasileira, e também, profunda conhecedora dos problemas sociais de Belém, onde manteve um vasto trabalho nas comunidades. Quem não conhece sua atuação nas comunidades da Sacramenta, Terra Firme, Vila da Barca e tantas outras...
Quanto à arrogância que lhe atribuíram talvez se deva ao fato de ser a Dona Helena Coutinho uma mulher séria, com rígidos (e legítimos) princípios éticos e religiosos.
Eu, que tive o prazer de conviver com ela, (não, não sou parente e nem dependente da família!), não pensava o quanto poderia aprender com essa grande mulher. Talvez pela pouca idade, na época, talvez nem tenha prestado o devido valor a essa convivência... Mas aprendi! Quando Dona Helena fazia alguma observação sobre o meu trabalho, o fazia de maneira complacente. Como boa educadora que foi, usava de um instrumento muito mais eficaz que a arrogância (que lhe atribuem): a tolerância! Isso mesmo, Dona Helena era uma pessoa que aceitava, tolerava e respeitava as limitações humanas!
Hoje, quando percebo minha preocupação em cumprir meus compromissos, é dela que eu lembro! Quando cumprimento o porteiro da empresa que eu trabalho, quando agradeço pelo serviço que me é prestado, é dela que eu lembro... Ser superior é ser humano!
Infelizmente, em um cenário em que os valores estão mitigados, as pessoas que os têm são mal interpretadas...
A Dona Helena, com respeito, gratidão e saudades! Por justiça a sua memória!
Voces são todos um bando de canalhas que se aproveitam da situação pra atiingir a memória de uma pessoa digna e com princípios moraes que repasoau educação e sabedoria aos filhos, não falam nada desse Bandido que responde inúmeros processos na justiça, e que segundo comentários possui vários imóveis no Brasil e exterior.
Postar um comentário