A campanha para a Prefeitura de Belém revelou um traço algo preocupante em Zenaldo Coutinho. Apesar do esforço em se repaginar, ao tornar-se político profissional, fica claro que ele perdura refém de um vício de origem, de sua época de política universitária, quando despontou como viúva da ditadura militar, favorecido pelos excessos da esquerda radical, habitualmente hegemônica no movimento estudantil. Trata-se da tentação totalitária, para a qual resvala compulsivamente, quando confrontado com o contraditório, como evidenciam seus debates com Edmilson Rodrigues. Zenaldo chega a ser flagrantemente desrespeitoso com os eleitores quando, em freqüentes rasgos de soberba, simplesmente ignora as perguntas que lhe são inconvenientes, optando por abordar temas periféricos, à margem das indagações feitas. Se isso não é produto de uma indisfarçável empáfia, soa inevitável concluir que, por osmose, o candidato incorporou o cinismo do nefasto Dudu, o irmão-de-fé-camarada da tucanalha.
Descontado a cota de estultícia de Orly Bezerra (foto, à esq., com o nefasto Dudu), o marketeiro-mor da tucanalha, de parca criatividade sempre que as circunstâncias exigem algo mais do que meias verdades e/ou baixarias, Zenaldo exibe uma arrogância levada ao paroxismo quando fustigado por críticas. Ele se permite, por exemplo, tentar desqualificar Edmilson Rodrigues como gestor, mas toma como agravo o adversário apresentar-se como professor de carreira, com doutorado na USP, a Universidade de São Paulo, cuja tese remete a problemas da Amazônia, o que ilustra sua familiaridade com as mazelas da região. “Não ofenda quem não pode estudar”, vociferou, no debate promovido pela TV Record. A Zenaldo soa prosaico pretender imputar responsabilidade ao adversário pelo fiasco da administração da ex-governadora petista Ana Júlia Carepa, eleita quando Edmilson já estava abrigado no PSol, mas sente-se ultrajado quando o adversário recorda que o parlamentar tucano foi um dos avalistas da eleição e da reeleição do atual prefeito, o nefasto Dudu, protagonista de uma gestão calamitosa. “Lá vem você agredir-me!”, costuma tangenciar, quando questionado por ter coonestado as tramóias do atual prefeito de Belém.
4 comentários :
Deixa pra lá....hahahaha
Marcos Valério já está condenado e esses marqueteiros têm mais é que se preocupar, sabe como é né, eles são os empreiteros que os políticos usaram no passado. Mas, uma coisa continua igual: a corda quebra sempre para o lado dos mais fracos, no caso os marqueteiros. Os políticos vão se safar todos.
Deixa pra lá! hahahaha
Gasolina é Amarela
Caro Barata, sabia que o "professor" Edmílson não dá uma aula desde 1985?
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