domingo, 1 de julho de 2012

TCE – Assembleia, caso de “omissão criminosa”

A advertência feita pela fonte do blog está a uma distância abissal do mero recurso verbal, destinado a empolgar a platéia. “A prova cabal de que a atuação do TCE tem sido, para dizer o mínimo, irresponsavelmente omissa, está nas fraudes perpetradas na Alepa, a Assembleia Legislativa do Pará, que só foram apuradas pela competência, probidade e experiência, predicados turbinados pela coragem moral e determinação, dos promotores de Justiça Nelson Medrado e Arnaldo Azevedo”, sublinha a mesma fonte. “São fraudes virtualmente institucionalizadas, que vão desde a gestão de pessoal, passando por licitações, contratos e até convênios, o que torna hilária a justificativa do presidente do TCE, o ex-deputado Cipriano Sabino, ao atribuir a omissão do tribunal a uma falha do controle interno da Assembleia Legislativa”, pondera ainda a fonte, que nesse aspecto não poupa Cipriano Sabino, o tristemente célebre Cipriano Sabido, atual presidente do tribunal.
Sabino pretender impingir a versão segundo a qual o TCE “foi enganado pela Alepa” soa, na avaliação da fonte do blog, a um escárnio ao conjunto da sociedade, um malabarismo verbal cujo objetivo é mascarar a “criminosa omissão” do tribunal. “Ao contrário do que imagina sua excelência, o presidente do TCE, Cipriano Sabino, o tribunal deve, ao fazer as inspeções, não se ater, apenas às informações prestadas pelos órgão auditados e, sim, analisar a documentação que embasa os atos administrativos, mesmo que seja por amostragem. Mas, em razão das fraudes na Alepa terem sido perpetradas de forma generalizada, às vezes de maneira simplista, é possível acreditar, até mesmo pelas palavras do presidente do TCE, que as equipes das auditorias realizadas naquela casa legislativa não se deram nem mesmo ao trabalho de analisar a documentação por amostragem”, dispara, cáustica, a fonte do blog. “Se tivesse cumprido seu papel, o TCE teria evitado que o desvio de dinheiro público tivesse alcançado o estratosférico montante identificado pelo MPE, o Ministério Público Estadual”, assinala ainda, para então investir devastadoramente sobre a postura desidiosa do TCE: “A conduta da quadrilha da Alepa demonstra que nenhum temor tinha de ser flagrada nas inspeções do TCE. Ao contrário, fica muito claro, por tudo o que já foi apurado, que a quadrilha apostava na impunidade.”

Um comentário :

Anônimo disse...

Essa fiscalização por amostragem é balela, eles pegam somente o que é conveniente. A amostragem já ouvi é o grande álibi de quem realiza a fiscalização para se eximir de culpa. Porém, no caso da ALEPRA tudo indica que os ilícitos foram de forma aberta só não via quem não queria, inclusive, os Senhores Deputados dos quais posam de honestos João Salame e Arnaldo Jordy.