Peculato, formação de quadrilha, dispensa indevida de licitação e outros crimes em concorrências públicas. Estas são as acusações desfechadas pelo Ministério Público Federal e que levaram à prisão, pela Polícia Federal, do reitor do IFPA, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará, Edson Ary Oliveira Fontes (foto, entre Tasso Genro, ex-ministro da Justiça, e a ilustre irmã, Edilza Oliveira Fontes), e mais 12 pessoas. Fontes e seus comparsas são acusados de fraudes e desvio de mais de R$ 5,4 milhões em recursos federais destinados à educação. Na versão corrente, vários parentes do reitor do IFPA receberam o dinheiro repassado à Funcefet, Fundação de Apoio CEFET, especialmente sua irmã, Edilza Oliveira Fontes, a Cuca, como é mais conhecida. Pelos antecedentes do reitor do IFPA, pode-se dizer que sua prisão, pela Polícia Federal, era uma questão de calendário.
Protagonista de uma administração calamitosa, pontuada por denúncias de corrupção e até de recorrente assédio sexual a estagiárias, Fontes foi catapultado para o proscênio não pelos parâmetros da competência profissional, mas na esteira do prestígio que então gozava a ilustre irmã, Edilza Joana Oliveira Fontes, a Cuca. Convém recordar que no passado recente Cuca foi amiga pessoal, além de comadre e assessora da mais absoluta confiança da ex-governadora petista Ana Júlia Carepa, pela qual foi defenestrada do governo, de forma humilhante, ao entrar em rota de colisão com Cláudio Puty, a eminência parda da administração dos petralhas. Na ocasião senadora, Ana Júlia foi a principal avalista política da nomeação de Fontes para diretor do Cefet, o Centro Federal de Educação Tecnológica do Pará, do qual é sucedâneo o IFPA, o Instituto Federal do Pará. Fontes, diga-se, é um dos herdeiros da administração de Sérgio Cabeça Braz, o ex-diretor geral do Cefet, demitido a bem do serviço público, por corrupção. Juntamente com Sérgio Cabeça Braz também foram demitidas, por corrupção, Maria Francisca Tereza Martins de Souza, Maria Auxiliadora Gomes de Araújo e Maria Rita Vasconcelos da Cruz, diretoras do Cefet. Por conta das falcatruas registradas, foi ainda cassada a aposentadoria do professor Fabiano de Assunção Oliveira.
3 comentários :
Realmente só faltava a PF saber disso porque todo o Pará sabia.
Égua mano, tu és porreta, toma-te, tudo o que denuncias é fato verídico. Cuidado com os bandidos que pensam que têm sangue azul, a casa deles um dia caí.Parabéns pela corragem.
Esse pessoal do PT é um bando de corruptos. A edilza poderia pegar essa grana desviada por seu irmão e fazer uma reforma geral no seu fenotipo, começando por sua cara horrorosa e depoia pelo corpo todo , procurando dar frma a sua escultura de assustar fantasma.
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