Advogada consultada na época pelo blog, sobre a contratação de Nádia Khaled Porto como servidora temporária da Alepa e sua posterior cessão para o TCM, o Tribunal de Contas dos Municípios do Pará, foi categórica. “Em seu artigo 37, inciso IX, a Constituição Federal estabelece que a contratação temporária é para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público. Portanto, que excepcional interesse público poderia existir para justificar a contratação dessa senhora (Nádia Khaled Porto) pela Alepa, se ela não ficou trabalhando lá e foi para o TCM?”, questiona a advogada.
Que necessidade temporária de excepcional interesse público justificaria a contratação de uma odontóloga pela Alepa, com o detalhe adicional de ser sobrinha do então presidente da Casa, Ronaldo Passarinho Pinto de Souza? Esta é a pergunta que não quer calar e que não obtém resposta porque inexiste justificativa para a marmota. Marmota que se configura claramente como tramóia quando Nádia Khaled Porto, como servidora temporária da Alepa, foi cedida, atropelando a legalidade, ao TCM, quando para este migrou seu impoluto tio, Ronaldo Passarinho Pinto de Souza. Por isso, a conclusão categórica da advogada consultada pelo blog, a propósito da lambança da qual foi beneficiária a ilustre madame: “A cessão, nesse caso, caracteriza burla a exigência do concurso público.”
3 comentários :
esta senhora nem precisaria disso.É uma excelente profissional no que lhe compete: odontologia.Para que isso? status?
Status não é bem o caso, é grana mesmo. Tá pensando que esse povo é fraco, quanto mais melhor.
Uma pena uma mulher linda e uma profissional competente como ela se aproveitar do nepotismo para ganhar um dinheiro fácil. Certamente ela continuará clinicando e nem dará expediente no TCM.
Mas a verdade é que ela vai ficar lá no TCM mesmo, recebendo um polpudo salário e engordando ainda mais o já obeso orçamento do casal.
E vai ficar tudo por isso mesmo.
No Brasil, principalmente no Pará, nepotismo é tradição secular.
O nepotismo cruzado é praticado por todos os níveis de Poder no Estado. Basta ler os nomes das pessoas que ocupam os cargos, verificar as folhas de pagamento. São sobrenomes que se repetem em todas as instituições. Uma grande ação entre amigos que nenhum homem público paraense, em qualquer tempo, irá combater.
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