CENSURA – A iniquidade sem reparos

        A censura prévia judicial, patrocinada pela máfia togada, ainda embute um aspecto perverso, extremamente perverso, para aqueles que dela são vítimas. O que eu constatei nos contenciosos travados com Maria de Nazaré Rodrigues Nogueira, a célebre Naná (foto, à esq., com Lena Conceição Ribeiro Ferreira, a Lady Kate, e Nilson Pinto, o Nilsinho), que também é apresentada como Maria de Nazaré Guimarães Rolim, procuradora janelada da Alepa, na qual foi introduzida sem concurso público, valendo-se do tráfico de influência. E também com o deputado Martinho Carmona, que se apresenta como um bem-sucedido empresário, além de pastor da Igreja do Evangelho Quadrangular, um desses cultos que se aproveitam da ignorância e fanatismo das massas de fiéis humildes e ignorantes, para melhor manipulá-los, como moeda de troca nas negociações com os poderosos de plantão. O que se repetiu na ação judicial movida por Lena Conceição Ribeiro Ferreira, mais conhecida como Lady Kate, uma notória alpinista social, que ganhou visibilidade, para além das colunas sociais de segunda classe, depois de tornar-se teúda e manteúda do deputado federal tucano Nilson Pinto, o Nilsinho, secretário especial de Promoção Social, com o qual veio a se casar recentemente.

        Naná e Carmona, dois notórios corruptos, a concluir das ações judiciais movidas contra ambos pelo Ministério Público Estadual, processaram-me em mais de uma ação judicial, em claras litigâncias de fé, visivelmente destinadas a intimidar-me, a exemplo da própria Lady Kate. Naná, a avô das falcatruas no Palácio Cabanagem, processou-me nas esferas cívil e penal e, do alto da sua arrogância, acenou com a graciosa proposta de um acordo, pelo qual eu ficaria impedido de voltar a escrever sobre ela, o ex-marido, o jornalista Walter Guimarães Rolim, e seu atual affaire, Jorge Moisés Caddah, este um bandido confesso, com antecedentes criminais. Não por acaso, todos dois, Naná e Carmona, recorreram ao juizado especial, embora com renda mensal que lhes permite litigar na Justiça comum. Assim como todos dois obtiveram, nos juizados especiais, a remoção das postagens que julgavam ofensivas. Todos dois desistiram, formalmente ou por inércia, dos processos movidos contra mim, corroborando a minha recorrente denúncia de que protagonizavam autênticas e inconfundíveis litigâncias de má-fé. Isso tudo sem que tenham merecido uma simples admoestação, pela lambança, dos respectivos magistrados, e sem que estes tenham acionado o Google para reincorporar ao blog as postagens removidas, por determinação judicial. Ou seja, nossos magistrados coonestam, assim, a litigância de má-fé e a denunciação caluniosa, sem nenhum resquício de pudor.