Neves: acusação leviana, para desacreditar denúncias que desembocaram em ações criminais nas quais é réu. |
Gilberto Valente Martins debita a acusação
a uma retaliação de Neves, réu em duas ações criminais, por falsidade
ideológica e prevaricação. “Acredito que isso
não passa de uma vindita concebida pelo ex-procurador-geral de Justiça com o
propósito de denegrir minha reputação e desacreditar as denúncias criminais que,
na condição de procurador-geral de Justiça, fui obrigado a oferecer conta ele.
Os fatos apontados como criminosos foram investigados quando Marcos Antônio das
Neves era procurador-geral de Justiça, todos por outros órgãos sem qualquer
participação minha, pois a época estava como Conselheiro do CNJ ou estava na
Promotoria de Justiça. Por dever de ofício, as denúncias foram oferecidas e,
mesmo sendo crimes graves contra a administração pública, não foram
distribuídas para os órgãos de imprensa, diferentemente da postura do
ex-procurador-geral de Justiça. Quanto às medidas decorrente das condutas
ilícitas do Marcos Antônio das Neves, elas serão objeto de análises, no momento
oportuno”, sublinha Martins.
Neves, recorde-se, é réu
em ações criminais por falsidade ideológica, por manter-se silente diante de
uma declaração falsa de seu assessor e sócio André Ricardo Otoni Vieira, ao
nomeá-lo quando procurador-geral de Justiça, e prevaricação, por valer-se de
PMs do Gabinete Militar do Ministério Público para fazer a segurança do posto
de gasolina e da casa lotérica das quais é sócio majoritário, assim como da sua
mulher, Lauricéia Barros Ayres.
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