Graça Cunha, a promotora servil: doloso silêncio, diante das denúncias. |
Mais chocante que as revelações sobre as
precárias condições das unidades pedagógicas da Escola Bosque só a patética
omissão do MPE, o Ministério Público Estadual. Uma omissão tanto mais dolosa
porque os recorrentes relatos sobre o sucateamento da Funbosque já foram
formalizados junto ao MPE. Em setembro de 2015, por
exemplo, denúncias sobre precárias condições de trabalho na unidade pedagógica
da ilha de Jutuba desembocaram na 1ª Promotoria de Justiça dos Direitos
Constitucionais Fundamentais e dos Direitos Humanos do MPE, o Ministério Público
Estadual, ficando sob os cuidados da promotora de Justiça Graça Cunha. O elenco
de denúncias incluía desde falta a quantidade insuficiente de merenda escolar
até a ausência adequada de transporte, porque a lancha escolar encontrava-se
quebrada, à espera de conserto desde agosto, passando pelo risco a integridade
física dos alunos, que passaram a ser transportados em um barco cujo eixo do
motor ficava exposto, deixando as crianças sob o risco de escalpelamento. A
denúncia feita relata que, na época, os dois geradores de energia não
funcionavam, comprometendo o cumprimento do calendário escolar, de forma
adequada e satisfatória, em todos os turnos.
Os problemas verificados em Jutuba, sabe-se,
repetem-se nas demais unidades pedagógicas, em alguns casos até em maior
escala, mas a despeito disso, até onde se sabe, o MPE permanece inerte. O que certamente
não ocorre por acaso. A promotora de Justiça Graça Cunha, sob cuja
responsabilidade ficaram as denúncias então formuladas ao Ministério Público
Estadual, é a mesma notabilizada pela submissão servil ao procurador-geral de
Justiça, Marcos Antônio Ferreira das Neves, o Napoleão de Hospício, de
notórios vínculos com a tucanalha, a banda podre do PSDB, da qual são expoentes
o governador Simão Jatene, o Simão
Preguiça, e seu ilustre pupilo, o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho, o Zenada. Ela ganhou notoriedade durante a
mais recente greve dos professores da rede pública estadual de ensino, quando,
como pau-mandado do procurador-geral de Justiça, pretendeu propor ao TJ, o
Tribunal de Justiça do Pará, que declarasse a ilegalidade e abusividade da
paralisação dos docentes, que reivindicavam melhores salários e condições de
trabalho. Com o governo Simão Jatene apostando no impasse e no desgaste da
greve, ao se recusar a negociar sem o término da paralisação, a ideia soou tão
estapafúrdia e repercutiu tão mal, que Graça Cunha tratou de arquivá-la,
obviamente também cumprindo ordens do procurador-geral de Justiça. Coube,
assim, à própria Procuradoria Geral do Estado fazer o serviço sujo, ao propor à
Justiça que a paralisação dos professores fosse declarada ilegal e abusiva, a
despeito das evidências sinalizarem o contrário.
4 comentários :
Baratinha, essa pro motora, isso mesmo pro motora, não tem culpa. Ela só tem miopia funcional, cuja causa é a subserviência exagerada ao PGJ e deste ao PSDB.
Pensar que essa escola foi modelo a ser seguido em outros estados. Escola premiada. Tudo que esse povo toca vira merda ,são como anti-midas.
Senhor barata. Todo mundo sabe que no MP só tem tucano. Muito cruzamento de nepotismo. Quero ver tucano ser preso por desvio de merenda ou por não cuidar da situação precária das escolas no Estado.
Estas senhora como a maioria dos promotores das antigas sao fracos .todos tem casa propria e recebem aux. Moradia no valor de r$-5.000,00 e nao compravam os alugueis esta historia que o judiciario e exemplo pode ate ser menos esse mp do para que uma vergonha
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