Vereadora Meg Parente, do PRP: recurso à censura judicial, diante das... |
...críticas, prontamento contemplado pela juíza Ana Lúcia Bentes Lynch. |
Agredindo a Constituição e o entendimento
do STF, o Supremo Tribunal Federal, a aberração na qual se constitui a censura
judicial volta à cena, dessa vez novamente patrocinada pela juíza Ana Lúcia Bentes
Lynch. Atendendo parcialmente ação ajuizada pela vereadora Margarida Costa
Parente, a Meg Parente, líder do PRP (Partido Republicano Progressista) na
Câmara Municipal de Belém, a magistrada determinou a remoção de quatro
postagens da página da Asconpa, a Associação dos Concursados no Pará, no
Facebook. Foram censuradas as postagens intituladas “Vereadores inimigos dos
servidores públicos”, “Vereadores inimigos dos servidores públicos
concursados”, “Marginais, vagabundos e pilantras são vocês. Em outubro daremos
o troco” e “Vereadores recebem há um mês parte do ‘pagamento’ para apoiar a
extinção de cargos na prefeitura”. As postagens censuradas expressavam o
repúdio da Asconpa aos vereadores que aprovaram projeto do prefeito de Belém, o
tucano Zenaldo Coutinho, extinguindo 49 cargos, para os quais candidatos
aprovados em concurso público aguardavam nomeação. Em uma das postagens
censuradas, “Marginais, vagabundos e pilantras são vocês. Em outubro daremos o
troco”, a Asconpa retorquiu as diatribes desfechadas pelo vereador Zeca Pirão, do
Solidariedade, contra os manifestantes que ocuparam as galerias da Câmara
Municipal de Belém, protestando contra o projeto de Zenaldo Coutinho.
A revelação sobre a censura judicial
imposta pela juíza Ana Lúcia Bentes Lynch, a pedido da vereadora Meg Parente,
está no Blog dos Concursados e
também na página da Asconpa no Facebook.
Em um tom algo parcimonioso - do qual habitualmente costuma lançar mão a
imprensa bajulativa, quando obrigada a revelar malfeitos dos inquilinos do
poder e seus prepostos -, a denúncia preocupa-se visivelmente em poupar a juíza
Ana Lúcia Bentes Lynch, uma notória mucama da máfia togada que dá as cartas no
Tribunal de Justiça do Pará. Em sua manifestação, a magistrada reconhece o inalienável direito a crítica, sobretudo em se tratando de figuras públicas, mas despudoradamente impõe a censura judicial, a arma de uso corrente entre os sequazes togados dos poderosos da hora. Na denúncia feita pela Asconpa, as críticas mais desabridas são reservadas à vereadora
Meg Parente. “O que Meg pediu à Justiça, não tem
cabimento em um país que se reivindica democrático, onde a liberdade de
imprensa deve ser intocada”, relata a notícia veiculada pela associação, ao revelar
que a líder do PRP postula o bloqueio da página da Asconpa no Facebook e a remoção
do Blog dos Concursados da internet. A ação
ajuizada por Meg Parente tem como réus a Asconpa, José Emílio Hermes Almeida,
presidente da associação, e o Google, que tratou de remover as postagens, tão
logo notificado da decisão da juíza Ana Lúcia Bentes Lynch. Na denúncia
veiculada, a Asconpa recorda uma sucessão de episódios nos quais a vereadora
Meg Parente exibiu uma postura condimentada por prepotência e autoritarismo.
A notícia veiculada pela Asconpa, no Blog
dos Concursados e na página da associação no Facebook, não esclarece quais as eventuais
providências práticas que pretenda tomar a Associação dos Concursados do Pará,
diante da censura judicial imposta pela juíza Ana Lúcia Bentes Lynch, por
solicitação da vereadora Meg Parente, líder do PRP na Câmara Municipal de
Belém.
6 comentários :
Essa vereadora, jornalista Barata, integrou o quadro funcional do TJPA, onde ingressou sem se submeter à qualquer concurso público, tendo seu ingresso naquela Corte de Justiça, amparado apenas no nefasto nepotismo. Ela era sobrinha da desembargadora Sônia Parente, hoje falecida, cujo gabinete abrigou durante anos essa vereadora Meg Parente, de onde foi defenestrada por determinação do CNJ, em razão da Sumula Vinculante nº 13, do STF.
Por esse histórico, jornalista Barata, é possível vislumbrar os sentimentos que essa vereadora tem em relação àqueles que optam por ingressar no serviço público por meio do constitucional e moral concurso público. Essa vereadora Meg Parente, era, até recentemente, Meg Barros, sendo ex-esposa do conhecido DJ Kleber Barros, o qual teve ajuizada em seu desfavor, pelo MPE, ação de improbidade, por supostas irregularidades na SEDUC, na gestão da Governadora Ana Júlia Carepa.
O irmão da vereadora, é servidor temporário na SESMA.
É jornalista Barata, parece que a aversão à concurso público, está no DNA, eis que preferem o ingresso no serviço público, mediante a "indicação", o "apadrinhamento".
Este, jornalista Barata, é um breve histórico da vereadora Meg Parente, ex-Meg Barros, defensora da moralidade e dos desassistidos.
Agradecemos especiais a Edmilson Rodrigues pela bela criação.
essa pseudo vereadora já saiu do psol há muito. ou melhor, foi convidada a se retirar. Não obstante ao fato de ter sido eleita com a legenda do PSOL, muito pouco tempo após ser eleita, já demonstrava sua incoerência no que concerne a vida pública. visando assim , somente interesses pessoais e fazendo de seu mandato um verdadeiro cabide de empregos para seus apadrinhados políticos. observando que sua sede por cargos DAS OU TEMPORÁRIOS só poderia ser saciada se houvesse uma aliança com o nefasto prefeito zenaldo coutinho. assim , o fez. medida salutar seria expurgar essa oportunista da câmara de uma vez por todas.
Não confundam Meg Barros com Meg Parente, por favor!
São totalmente diferentes.
Na verdade Anônimo de 10 de agosto de 2016 09:39 Essa vereadora não era nem pra ter entrado no Psol. Lembro ter lido nas redes sociais posicionamento de militantes contrários a sua entrada no partido, mas prevaleceu o autoritarismo do campo majoritário e a falta de debate sobre as candidaturas daquele processo eleitoral. Não cabem falsas verdades ou afirmações inconsistentes. Sabemos que ela saiu após sofrer as duras críticas por uma parte da militância e isso fez com que ela se retirasse em carta pública alegando não ter sido bem recebida. Temos um novo episódio em andamento e vamos aguardar pra ver o que todos ja sabem...
É mais fácil para uma pessoa como essa tal de Meg se aliar com o Zé Nada e receber uma cota de DAS'S e temporários do que ficar do lado do social, das pessoas. Ainda bem e para NUNCA mais essa mulher se reeleja, pois ela é uma riquinha que nunca soube o que é sofrer, ser pobre. Vai e nunca mais vote, espertinha!
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