Edmilson Rodrigues: coligação à margem do sectarismo eleitoral. |
A montanha pariu um rato. Desembocou em um
colossal fiasco a plenária por uma
Frente de Esquerda e Socialista em Belém, realizada por iniciativa de facções e militantes de esquerda radicais, para os
quais a coligação a ser articulada pelo PSOL, em torno da candidatura do
deputado federal Edmilson Rodrigues à Prefeitura de Belém, deveria incluir unicamente
o PSTU e o PCB. A convenção do PSOL – a ocorrer nesta quinta-feira, 4, a
partir das 17 horas, no ginásio de esportes da UEPA, a Universidade do Estado
do Pará – deverá formalizar a coligação do partido com o PDT, PV e PPL. O vice
de Edmilson deverá ser Allan Pombo, do PDT, ex-diretor de Políticas de Trabalho
e Emprego para a Juventude do Ministério do Trabalho, segundo o Diário do Pará, o jornal do grupo de
comunicação da família do senador Jader Barbalho, o morubixaba do PMDB no Pará.
A proposta em defesa do
sectarismo eleitoral foi solenemente ignorada pela direção do PSOL e sequer
teve o endosso do PSTU, que teria optado por ter candidato próprio a prefeito
de Belém, o vereador Cleber Rabelo, que nas eleições de 2012 foi eleito para a
Câmara Municipal com 4.691 votos, sendo o terceiro mais votado da coligação PSOL/PSTU na
capital. Cleber Rabelo é operário da construção civil e trabalhou durante 14
anos como servente de pedreiro.
Segundo a edição desta quinta-feira, 4, do “Repórter
Diário”, a nobre coluna do Diário do Pará,
a decisão do PSOL de ampliar o arco de alianças tem o endosso da direção
nacional do partido. De resto, a plenária por uma Frente de
Esquerda e Socialista em Belém manteve o apoio à candidatura de Edmilson
Rodrigues.
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