No documento que protocolou, endereçado ao
promotor de Justiça Ney Tapajós Ferreira Franco,
Brasileno Braga Modesto não manifesta qualquer preocupação em apurar os fatos,
tomando como bastante, para tanto, a versão por ele oferecida. E, sem qualquer
concessão ao decoro, pretende ter o endosso do Ministério Público Estadual para
retaliar sua suposta vítima, transferindo-a de escola, a pretexto de que a
permanência da garota na Escola Profª Raimunda Sena da Silva tende “a prolongar
ou mesmo piorar” a celeuma deflagrada com a denúncia de assédio à menor. “Ainda
solicito autorização ampara em documento, para que eu possa expedir a
transferência da aluna, pois esse problema tende a se prolongar ou mesmo piorar
com a presença dela na escola”, sublinha.
No mesmo documento, Brasileno
Braga Modesto critica acidamente o Conselho Tutelar de Curuçá, por ele
etiquetado de “irresponsável” por acatar “uma denúncia totalmente insensata,
sem ouvir todas as partes”. No mesmo documento, o diretor da Escola Profª
Raimunda Sena da Silva, em Curuçá, sublinha que “em nenhum momento tive ou terei qualquer intenção
maldosa com alunos/alunas menores ou maiores de idade, pois não me prevaleço da
posição que ocupo para prejudicar quem quer que seja”.
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