sexta-feira, 19 de agosto de 2016

SEDUC – A vingança contra a suposta vítima

No documento que protocolou, endereçado ao promotor de Justiça Ney Tapajós Ferreira Franco, Brasileno Braga Modesto não manifesta qualquer preocupação em apurar os fatos, tomando como bastante, para tanto, a versão por ele oferecida. E, sem qualquer concessão ao decoro, pretende ter o endosso do Ministério Público Estadual para retaliar sua suposta vítima, transferindo-a de escola, a pretexto de que a permanência da garota na Escola Profª Raimunda Sena da Silva tende “a prolongar ou mesmo piorar” a celeuma deflagrada com a denúncia de assédio à menor. “Ainda solicito autorização ampara em documento, para que eu possa expedir a transferência da aluna, pois esse problema tende a se prolongar ou mesmo piorar com a presença dela na escola”, sublinha.

No mesmo documento, Brasileno Braga Modesto critica acidamente o Conselho Tutelar de Curuçá, por ele etiquetado de “irresponsável” por acatar “uma denúncia totalmente insensata, sem ouvir todas as partes”. No mesmo documento, o diretor da Escola Profª Raimunda Sena da Silva, em Curuçá, sublinha que “em nenhum  momento tive ou terei qualquer intenção maldosa com alunos/alunas menores ou maiores de idade, pois não me prevaleço da posição que ocupo para prejudicar quem quer que seja”.

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