Meg Parente, no programa Atitude, com o qual ganhou visibilidade... |
...tornando-se vereadora pelo PSOL, que logo trocaria pelo fisiologismo. |
Exibindo um cinismo capaz de corar anêmico,
Margarida Costa Parente, a vereadora Meg Parente, que já foi Meg Barros e hoje, após reincorporar o nome de solteira e juntar-se a escumalha dos evangélicos, é líder do PRP na Câmara Municipal de Belém, não se cansa de surpreender, com
seu recorrente arrivismo. Mas agora, com a ação ajuizada contra a Asconpa, José Emílio Hermes Almeida e o Google, ela deixou cair a máscara da decência de vez e revela-se, enfim, como digna representante dos
cúmplices retroativos da ditadura militar, ao valer-se da máfia togada para
impor o interdito proibitório ao contraditório.
Pensando bem, a postura assumida por Meg
Parente, nesse episódio, é compatível com sua vida pregressa, pavimentada pelo
mais despudorado arrivismo. Margarida Costa Parente é, originariamente, uma patricinha que ganhou
visibilidade apresentando um programa exibido aos sábados pela manhã na RBA TV, o Atitude, apresentando-se como Meg
Barros, quando ainda carregava o nome do ex-marido. Com um discurso em defesa
da justiça social e ações assistenciais, que logo se descobriria se mero mise-en-scène, ela pavimentou sua vitoriosa candidatura
a vereadora pelo PSOL, o Partido Socialismo e Liberdade, do qual, tão logo
eleita, bateu em retirada, abrigando-se no PROS, o Partido Republicano
da Ordem Social, na esteira
do toma-lá-dá-cá próprio dos políticos fisiológicos. Balizada pelo mesmo fisiologismo
que levou-a a dar as costas ao PSOL, tão logo eleita pela legenda, ela migrou
do PROS para o PRP, ambos partidos dominados por evangélicos cuja fé é
depositada, sobretudo, no vil metal e que prosperam na esteira da exploração da
religiosidade das massas ignaras.
É inequívoca a vocação de Margarida Costa Parente, a
Meg Parente, ao arrivismo. Antes de ganhar notoriedade com o programa na RBA
TV, produzido pela empresa do seu então marido, o publicitário Cleber Barros, do
qual posteriormente se separou, a hoje vereadora ganhou a vida placidamente,
abrigada no gabinete da desembargadora Sônia Parente, da qual é sobrinha. Com a
súmula do STF, o Supremo Tribunal Federal, vedando o nepotismo, ela foi
contratada por uma empresa que prestava serviços ao TJ do Pará, o Tribunal de
Justiça do Estado. Quando casada com o publicitário Cleber Barros, ela não
revelou nenhum constrangimento em ver o então marido envolvido em denúncias de
falcatruas. Cleber Barros, recorde-se, figurou como réu em uma ação por
improbidade pública, no rastro de um rombo estimado, em valor por atualizar, em
R$ 2 milhões na Seduc, a Secretaria de Estado de Educação, ocorrido no governo
Ana Júlia Carepa. O imbróglio envolveu a empresa de Cleber Barros, acusado de
embolsar dinheiro por serviços jamais prestados à secretaria.
Um comentário :
Essas figuras são repugnantes, ainda mais quando migram para os partidos manobrados por evangélicos, que só pensam em "tirar" dinheiro de uns pobres coitados que não têm onde cair morto, em troca da "vida eterna".
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