O relato sobre a assessora abrigada na
Assessoria de Planejamento suscita o entrave que representa, para os servidores
efetivos, a cultura patrimonialista, que floresce na promiscuidade entre o
público e o privado.
“Há, por exemplo, um assessor sem
vínculo no Controle Interno, que ganha R$ 16.445,27 por mês, e que está trabalhando
no MP há mais de 15 anos”, conta a fonte ouvida pelo Blog do Barata.
No desdobramento do relato feito, emerge a pergunta que não quer calar: “Gente,
será que nesse período nenhum servidor de carreira se mostrou preparado a
assumir as funções desse assessor?”
A fonte, na sequência, emenda com outra
indagação, à espera de uma resposta convincente. “Por que não valorizar
mão-de-obra da casa, concursados do MP, gente que poderia trabalhar para
melhorar o Ministério Público em todos os sentidos? Por que apadrinhar gente de
qualidade duvidosa, que se foram analisados, não acrescentam em nada ao
crescimento do MP?”, questiona a fonte.
3 comentários :
Isso tem em qualquer lugar. Na justiça, por exemplo, tem gente que não sabe o que é concurso e tem os melhores cargos em comissão ou funções de confiança. E isso em todas as justiças! Uma nojeira que quem deveria combater, o Ministério Público, não o faz.
Imagine nas Secretarias de Estado estão cheias de temporários e Comissionados e estão desvalorizando a prata da casa. Cadê a valorização do servidor?
A solução é o fim dos cargos Comissionados a não concursados, mas isso os políticos não querem.
Imagina se o poder não fosse do povo, isso mostra que não existe a verdadeira representatividade do poder do povo, quando esses canalhas assumem o poder vão legislar em causa própria.
Reforma política urgente, inclusive, com a possibilidade de emenda constitucional por iniciativa popular
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