A
censura ao Blog do Barata, imposta pela juíza Luana
Santalices, se constitui, em verdade, em um déjà-vu da iniquidade.
A
ilustre magistrada é a mesma que, em passado recente, impôs uma draconiana
censura ao Blog do Barata, atendendo solicitação de Maria
de Nazaré Rodrigues Nogueira, também conhecida como Maria de Nazaré Nogueira
Guimarães Rolim, ou ainda como simplesmente Naná,
a célebre vovó das falcatruas
registradas na Alepa, a Assembleia Legislativa do Pará. Por conta das denúncias
sobre as falcatruas ocorridas no Palácio Cabanagem, Naná, então amásia de um corrupto confesso, Jorge Caddah, igualmente
envolvido na mesma pilhagem ao erário, moveu duas ações judiciais contra mim, cível e
penal, na esteira das quais obteve a censura judicial do blog. Naná desistiu das ações quando avançaram
as investigações do Ministério Público Estadual sobre as tramóias por ela
protagonizadas, como presidente da CPL da Alepa, a Comissão Permanente de Licitações.
Por
uma dessas ironias da história, das investigações sobre as falcatruas na Alepa,
que conduziram ao indiciamento de Naná
e foram comandadas pelo então promotor de Justiça Nelson Medrado, hoje
procurador de Justiça - de competência, probidade e experiência reconhecidas -, participou o também promotor de Justiça Arnaldo Azevedo,
salvo engano marido de Luana Santalices. Seja como for, o estrago provocado
pela execrável censura judicial ao Blog do Barata, que agora
se renova, estava consumado, no rastro das litigâncias de má-fé promovidas por Naná, que desde o primeiro momento eu já
denunciava como tal.
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