sexta-feira, 29 de novembro de 2013

CENSURA – O déjà-vu da iniquidade

        A censura ao Blog do Barata, imposta pela juíza Luana Santalices, se constitui, em verdade, em um déjà-vu da iniquidade.
        A ilustre magistrada é a mesma que, em passado recente, impôs uma draconiana censura ao Blog do Barata, atendendo solicitação de Maria de Nazaré Rodrigues Nogueira, também conhecida como Maria de Nazaré Nogueira Guimarães Rolim, ou ainda como simplesmente Naná, a célebre vovó das falcatruas registradas na Alepa, a Assembleia Legislativa do Pará. Por conta das denúncias sobre as falcatruas ocorridas no Palácio Cabanagem, Naná, então amásia de um corrupto confesso, Jorge Caddah, igualmente envolvido na mesma pilhagem ao erário, moveu duas ações judiciais contra mim, cível e penal, na esteira das quais obteve a censura judicial do blog. Naná desistiu das ações quando avançaram as investigações do Ministério Público Estadual sobre as tramóias por ela protagonizadas, como presidente da CPL da Alepa, a Comissão Permanente de Licitações.

        Por uma dessas ironias da história, das investigações sobre as falcatruas na Alepa, que conduziram ao indiciamento de Naná e foram comandadas pelo então promotor de Justiça Nelson Medrado, hoje procurador de Justiça - de competência, probidade e experiência reconhecidas -, participou o também promotor de Justiça Arnaldo Azevedo, salvo engano marido de Luana Santalices. Seja como for, o estrago provocado pela execrável censura judicial ao Blog do Barata, que agora se renova, estava consumado, no rastro das litigâncias de má-fé promovidas por Naná, que desde o primeiro momento eu já denunciava como tal.

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