O
mau exemplo, como previsivelmente assinalam as denúncias, vêm do próprio
procurador-geral de Justiça, Marcos Antônio Ferreira das Neves, descrito como “intratável”
na sua relação com os servidores do MPE, embora privilegie, “até a exaustão”,
os membros do Ministério Público Estadual – procuradores e promotores de
Justiça.
O
mau exemplo, a que se referem as denúncias, é a nomeação de Gil Henrique Mendonça Farias, cuja principal
qualificação, ao que se sabe, é ser o namoradinho da filha do nobre e impoluto
procurador-geral de Justiça, conforme revelou, com exclusividade, o Blog do Barata. Empossado a 9 de maio, exatos 15 dias depois
Neves nomeou, em 24 de maio, o namoradinho da amada filhinha, em um arranjo
que, tecnicamente, não pode ser tipificado como nepotismo, mas que certamente
configura-se como tráfico de influência.
Mas isso não é tudo, convém recordar. Em um caso típico de
tráfico de influência, Neves também tratou de nomear um certo André Ricardo Otoni Vieira, definido como
amigo-de-fé-irmão-camarada do procurador-geral de Justiça, do qual tornou-se
assessor. Além de advogado, Vieira seria também engenheiro, e como tal, até
passado recente, teria prestado inúmeros serviços ao então procurador de
Justiça, hoje procurador-geral de Justiça.
Um comentário :
Temos outros exemplos leitores:
Não devemos esquecer da Dra. Andreza Nobre, assessora da PGJ, que é nora do Des. Milton Nobre, há muito nesse cargo. No prédio anexo I, a nora da procuradora Conceição Gomes que é sua assessora. E na assessoria de imprensa? Talita e Suzana, aparentada (sobrinhas) e apadrinhada do Dr. Barleta e do Dr. Geraldo e Jorge Rocha.
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