quarta-feira, 6 de novembro de 2013

GREVE – “Negociem, por favor”, apela Charles

Charles Alcantara, do Sindifisco: apelo pela retomada do diálogo.

        “Negociem, por favor.” Este é o título da carta aberta de Charles Alcantara, presidente do Sindifisco/PA, o Sindicato dos Servidores do Fisco Estadual do Pará, conclamando à retomada do diálogo, diante da paralisação dos professores da rede estadual de ensino, em greve há mais de 40 dias, por melhores salários e condições de trabalho. Charles Alcantara defende, na carta aberta, “novos e sinceros esforços bilaterais em busca de uma saída negociada para a greve e a crise”.
        Para além da condição de presidente do Sindifisco, a relevância da manifestação de Charles reside no seu próprio currículo. Servidor de carreira da Sefa, a Secretaria de Estado da Fazenda, ele é reconhecido como um profissional de competência, probidade e experiência reconhecidas. Ele foi também um militante histórico do PT, credencial que o habilitou a ser o coordenador da campanha que elegeu a petista Ana Júlia Carepa a primeira governadora eleita, em 2006. Na administração Ana Júlia Carepa ele comandou a Casa Civil, da qual acabou defenestrado não por qualquer eventual deslize, mas, ironicamente, pelas suas qualidades, com ênfase para sua postura ética, própria de quem sabe que os fins justificam os meios, mas estes fatalmente definem a real natureza dos fins. Esfarinhado o discurso ético do PT, Charles desfiliou-se do partido que ajudou a construir e que foi tomado de assalto pelos petralhas, a banda podre da legenda.

        “É muito grave o ponto a que chegou o impasse entre governo estadual e profissionais da educação”, assinala Charles Alcantara, em sua carta aberta. “Mais preocupante que o tempo decorrido desde o início da greve (mais de 40 dias), com os seus irremediáveis prejuízos aos alunos da rede pública, é a ruptura do diálogo”, acrescenta, para então acentuar: “Em regra, e no Pará não é diferente, os governos são pouco transparentes e reagentes ao controle social sobre o orçamento público.”

15 comentários :

Anônimo disse...

Charles

O principal objetivo dos professores é negociar.

Vc + que ninguem conhece a postura dessas pessoas que a frente estão do governo estadual.

Anônimo disse...

Charles Alcântara

A realidade da SEDUC esta muito; muito longe mesmo da realidade da SEFA.

Anônimo disse...

sou a favor da terceirização da educação no PARÁ, SENDO que esta terceirização tem que ser sempre fiscalizada, assim o ensino será de qualidade e o s alunos terão professores que irão só se preocupar em ministrar aula, aluno de escola pública sofre, todo ano é essa história de GREVE, professor quando vai para a escola ou passa milhares de trabalho ou reclama o tempo todo, QUERIA SIM QUE OS PROFESSORES FOSSEM MAIS COMPROMETIDOS com o ensino e fossem menos gananciosos, aluno que gosta de greve é aluno que não gosta de estudar. EU QUERO AULA, professores sei que 3, 4 mil não é muito mais dar para viver com pelo menos um pouco de dignidade, não sejam como políticos corruptos e sim educadores, a final foi pra isso que estudaram.

Anônimo disse...

Será que os professores apelarão para a greve de fome, como o fizeram, sob o comando de Edmilson Rodrigues, durante o governo Hélio?

Anônimo disse...

Eu hein! É cada opinião de dá dó."Terceirização da Educação". Os serviços terceirizados ficaram piores que antes, sem falar que Educação não é serviço para ser terceirizado.

Anônimo disse...

A verdade é que Jatene está se superando na capacidade de ser pior que a Ana Julia. Governa para os apadrinhados e faz da política o pérfido exercicio de um poder corrupto e corruptor. Mudam os fatos e crises mas sua postura é a mesma, coitado do nosso estado!

Anônimo disse...

Se depender do alex fiuza e da alice viana, os professores não avançarão nas reivindicações econômicas. O Próprio Alex disse que o estado tem dinheiro, mas a negociação nao avança pois eles amarram no orçamento apertado. Além desse quadro o governo está reduzindo o orçamentos do estado desde 2012.
O governo tem rever o orçamento de 2014, retirando privilégios e gastos desnecessários como despesas com pagamento das OS que administram os hospitais regionais e com outras terceirizadas, despesas com publicidade, com ações assistencialistas tipo Propaz e com dezenas de milhares de temporários e DAS.
Tem de mudar o modo burocrático de elaboração do orçamento, que não tem participação popular e dos servidores.
Tem de prestar contas públicas do que arrecada e gasta, o que tem dificuldade em fazer.

Anônimo disse...

Só porque sosmso educadores devemos nos contentar com este salário de fome? Sr Governador, nos dê ao menos o auxílio alimentação dos excelentíssimos vereadores e deputados.

Anônimo disse...

Terceirização não, privatizar sim. Não adianta pensar que os professores merecem ganhar o que querem; não , se eles fossem educados por educadores como os atuais, não sairiam do fundamental. Os professores de hoje são uma vergonha. Tiveram chance e rejeitaram , agora tão com pires na mão pedindo esmola. Merecem....olenilton

Anônimo disse...

Égua, o Jatene escalou duas vezes o alex furula pra negociar com manifetantes. Primeiro foi com os artistas rebelados e agora com os professores. Atuou que nem atacante do remo, foi só chute pra fora, não acertou um no gol. Ei jatene, troca os teus jogadores, pois do jeito que tá não vai ganhar uma. O pior que nesse plantel só tem perna de pau

Anônimo disse...

Contra fatos não há argumentos.Esta situação vem se arrastando. Em 2011, aqui mesmo,foi feita uma grave denuncia: http://novoblogdobarata.blogspot.com.br/2011/09/educacao-evidencia-do-descaso.html

Acessem, os senhores que gostariam de privatizar a educação como se o saber fosse um artigo de luxo.Meu caro, é um direito constituicional. Ofender nossa inteligencia e aos professores, em nada contribui.A greve de agora é apenas o ápice de uma situação deixada no nível do despresível, do desimportante, do "depois a gente vê isso", pelos governos de muitos anos.
Educar x escola pública nesse estado, virou sinônimo de coisa futil. A PRIMEIRA PROVIDENCIA DE UM GOVERNO AO FAZER SEU ORÇAMANTO ANUAL, SERIA NÃO NEGOCIAR O RECURSO DA EDUCAÇÃO, ESTE, SERIA SAGRADO.EDUCAÇÃO NAO SE NEGOCIA, SE FAZ! Mas...É como se os
estudantes de escola pública, s professores de escola pública, fizessem parte de uma classe de menos valor, menos interesse. O resultado desse pensamento construído para acreditarmos todos que professor nao quer acabar a greve por culpa sua, está nas ruas. A violencia, jovens que hoje matam porque enquanto ainda se podia fazer algo por ele, não ofi feito. Ou nos debrucemos todos para que isso seja o inicio do fim dessa catastrófe urbana, ou pessoas como o senhor ou senhora do 7 de novembro de 2013 22:13, irá dinamitar tudo de vez. É a educação de qualidade que pode ainda nos salvar. Mas enquanto tivermos pessoas que acreditam mesmo que professor merece andar com pires na mão, nada avançará! O cenario de Abaetetuba,nos diz muito.

Anônimo disse...

Na realidade se sabe que a educação não está do jeito que deveria, mas temos que ter consciência e ver que esse problema não é só desse governo e sim um fator hitórico. Toda greve é bem vinda, tendo em vista as reivindicações que são feitas por uma determinada classe trabalhista, mas o que devemos repensar é a forma como ela é conduzida, quantos perdem com o movimento grevista, será que no final quem perde de fato não são os menos favorecidos financeiramente? Os que não podem pagar uma escola particular? Será que não poderia se pensar em uma greve que fosse buscar seus direitos sem que penalizassem esses pobres coitados? Eu e muitos amigos meus nos sentimos prejudicados e muito com essa greve, pois participamos da prova do Enem e acreditamos que será muito difícil conseguirmos a aprovação, pois não podíamos pagar uma escola particular, nem fazer cursinho como todos os filhos de professores fizeram, mesmo reclamando que ganham uma miséria, quem dera que nossos pais ganhassem essa miséria! Pense nito...

Anônimo disse...

aos anônimos do dia 09/11 das 11:39 e o das 15:50.1º eu estudei em escola pública a minha juventude toda a maioria dos meus professores deram exemplos de educadores em especial professora Jares ela dava aula nos 3 turnos e no ultimo turno ela era uma lição de educadora mãe e nem um deles ganhavam o que ganha um professor hoje, tinham responsabilidade. sou contra a privatização, tendo em vista atual situação. Privatizar é a solução la ou eles trabalham ou perdem o emprego. 2º eles não tão nem aí para população que pagam seus salário, sabes porque? fazem greve e não descontam os dias parados(Verdadeiros vagabundo). E são ligados à sindicatos ligados as dois partidos políticos que não tem responsabilidade com ninguém, e esse é problema.Eu ja fui ligado a esse tipo de sindicato, felizmente derrubamos base deles e temos hoje um sindicato forte e responsável, na CELPA......

Anônimo disse...

Tem gente que tem dificuldade de pensar o mundo e os contextos para além da sua experiência pessoal e por isso fica individualizando processos de suma importância para a vida de todos.

Anônimo disse...

O anônimo de 06/09 18:30 comentou sobre a greve dos professores que ocorreu na gestão do Papudinho,e que acompanhei. Isso me fez lembrar quando ele tinha que passar entre os grevistas para chegar ao seu gabinete. Na passagem perguntava, o que vocês querem mesmo? Respondiam: queremos nossos reajustes salariais. Ele dizia com bom humor: “Gente, professor não vende aula, professor dá aula”. Em seguida atendeu as causas da melhor forma possível