O misterioso desaparecimento do muiraquitã tem no seu epicentro o secretário estadual de Cultura, Paulo Chaves, o PC (foto) da tucanalha. Somente a deletéria tradição de impunidade lhe permite, até hoje, circular livre, leve e solto, a despeito da extensão da pilhagem da qual é também responsável, como secretário de Cultura. Trata-se do desaparecimento de um muiraquitã branco de jadeíta, de 50 milímetros, 42 gramas e com idade aproximada de 2,5 mil anos, de origem tapajônica, pertencente ao acervo do Museu das Gemas do Estado. De valor histórico inestimável, na ocasião, no câmbio negro, o muiraquitã valeria cerca de US$ 30 mil. O desaparecimento do muiraquitã ocorreu por ocasião da sua eventual remoção para ser fotografado em Icoaraci, ao que consta sem obedecer os ritos exigidos pela lei, em tais casos.
O responsável imediato pela lambança foi Alan Watrin Coelho, então um jovem professor de história da rede pública de ensino, que na empáfia própria da juventude costumava se apresentar como historiador. Alan Watrin Coelho é filho de Geraldo Coelho, este sim historiador, e sobrinho de Tereza Cativo, uma das cabeças coroadas da tucanalha. Por conta de uma operação abafa, o muiraquitã sumiu sem deixar vestígios e tanto Alan Watrin Coelho quanto PC seguiram impunes.
2 comentários :
"Coincidentemente", durante a gestão de PC na Secult, desapareceram as belas maçanetas de porcelana pintada (e sabe-se lá que mais...)na última obra de restauro do Theatro da Paz. Sobre este fato não tive conhecimento de nenhum questionamento.
e ai SR.Alan? você está lendo que eu sei.
Postar um comentário