Com uma nova Nota ao Público, o jornalista Lúcio Flávio Pinto (foto) esclarece os desdobramentos da via crúcis que percorre, em busca de um mínimo de justiça nos contenciosos que trava com os irmãos Maiorana, Romulo Júnior e Ronaldo, diante da avalanche de ações judiciais contra ele movidas, com todas as características de litigância de má-fé. Romulo Júnior, o Rominho, e Ronaldo são herdeiros de um dos maiores grupos de comunicação do País, fundado pelo patriarca da família, o jornalista Romulo Maiorana, já falecido, e que inclui a TV Liberal, afiliada da Rede Globo de Televisão, e o jornal O Liberal, o segundo em vendagem no Pará. Nesse quesito, O Liberal foi superado pelo Diário do Pará, o jornal do grupo de comunicação da família do senador e ex-governador Jader Barbalho, o morubixaba do PMDB no Estado e inimigo figadal dos Maiorana. Estes, flagrados fraudando os números que lhes conferiam a liderança absoluta do mercado, foram compelidos a se desligar do IVC, o Instituto Verificador de Circulação, em circunstâncias vexatórias.
Um jornalista de competência, experiência e probidade reconhecidas, premiado nacional e internacionalmente, Lúcio Flávio edita o Jornal Pessoal, a mais longeva publicação da imprensa alternativa brasileira, em circulação há 25 anos. O JP recusa publicidade e vive exclusivamente da venda avulsa. “É alternativo também por ter optado pelo formato menor e mais pobre, justamente para não depender da receita da venda de anúncios, que costuma limitar a liberdade de expressão quando dependente de grandes anunciantes e dos governos”, resume o próprio Lúcio Flávio. No Jornal Pessoal, ele costuma abordar temas sobre os quais silencia a grande imprensa do Pará, no rastro das conveniências inconfessáveis dos barões da comunicação. A edição gráfica do Jornal Pessoal é de responsabilidade de Luiz Pinto, irmão de Lúcio Flávio e um dos mais respeitados jornalistas de sua geração, em matéria de grafismo.
Em conseqüência de sua independência, Lúcio Flávio já foi covardemente agredido por Ronaldo Maiorana no restaurante do Parque da Residência, o antigo palacete governamental. Para consumar a covarde agressão, Ronaldo investiu contra Lúcio com este sentado e de costas. Em sua ignomínia, Ronaldo contou ainda com o auxílio de capangas travestidos de seguranças, todos PMs, policiais militares, na época na ativa. Ou seja, os PMs eram bancados pelos contribuintes, embora a serviço, em tempo integral, dos Maiorana, em detrimento da segurança da população de Belém, a segunda capital - proporcionalmente à população - mais violenta do Brasil, abaixo apenas de Recife.
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