Como o Blog do Barata já revelou, na mesma coluna, de 4 de novembro de 1991, Assis relatou que Hamilton Ribamar Gualberto comandou “uma sessão de espancamentos brutais” do sexagenário indefeso, auxiliado por dois subordinados do então delegado, Adolfo e Delcy. Depois, narrou Assis, Gualberto determinou que o idoso fosse transferido para a Permanência, a caminho da qual o então delegado “desferiu um violento pontapé no pobre velho, que se projetou, do alto da escadaria, no solo".
Nessa altura, o relato de Assis é cirúrgico e revelador da truculência de Gualberto. “Todo quebrado, face as lesões sofridas, em conseqüência dos brutais espancamentos e da queda do alto da escada, o ancião Manoel Dulcindo viria a morrer 48 horas depois, no Hospital Adventista de Belém”, detalhou Assis, para então arrematar: “Os policiais tiveram contra si duas testemunhas ferrenhas. Foram os advogados José Fernandes Chaves e Bichara Fraia Neto.”
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