Questionamento de um professor da UEPA, a Universidade do Estado do Pará, a propósito do edital do mestrado profissional em ensino em saúde na Amazônia:
“A Universidade do Estado do Pará finalmente libera o edital do mestrado profissional em ensino em saúde na Amazônia, e quando o faz nos traz uma grande surpresa...
“Cerceia o direito de outros profissionais de pleitearem uma vaga no programa, quando direciona e fecha o público alvo ‘em profissionais da saúde que atuam como docentes em cursos da área da saúde nas instituições do Estado Pará. Estes profissionais devem atuar em cursos de graduação da área da saúde, ou como tutores nos campos de prática e de estágios, ou estágio rural; ou como preceptores das residências dos hospitais do Estado do Pará...’
“E os outros profissionais que não são docentes, como ficam?!
“Concordo que a Academia deva ser incluída e aos nossos mestres assegurado o direito de capacitação! Porque não, então, direcionar uma porcentagem de vagas exclusivas para docentes e o restante para os outros profissionais?
“A chance de pleitear uma vaga não deve ser dada a todos?!
“A oferta de cursos de pós-graduação stricto sensu já é escassa na região e a Universidade ainda prioriza grupos específicos...Como atender as demandas formativas apresentadas pelo Estado dessa maneira?!
“Como a Universidade vai cumprir sua vocação institucional, pautada no princípio da ‘Dinamização da formação de agentes para todos os níveis de demanda dotados de conhecimento, profissionalismo e solidariedade’?”
6 comentários :
Esta é a UEPA. Uma panelinha!
É uma "universidadezinha" mesmo. Assim, com esse perfil NUNCA vai chegar numa excelência acadêmica.
E ainda: Mestrado Profissional, PREFERNCIALMENTE é direcionado para profissionais do serviço, neste caso específico, SERVIÇO EM SAÚDE, ao contrário do mestrado acadêmico....este sim prioriza a formação docente/ensino/pesquisa.
QUANTA IGNORÂNCIA DONA UEPA!!!!!!!
Porque o Mestrado Profissional em Ensino em Saúde da UEPA é destinado a profissionais que já atuam como docentes na área da saúde.
O Programa de Pós-Graduação Mestrado Profissional em Ensino em Saúde na Amazônia (ESA) do Centro de Ciências Biológicas da UEPA oferecerá qualificação Stricto sensu a profissionais que preferencialmente estejam vinculados a docência e a serviços em saúde; irá formar profissionais em ensino comprometidos com os novos conceitos e práticas, para atuarem como indutores de mudanças em suas instituições de trabalho com objetivo de melhorar o processo ensino aprendizagem, melhorar a produção técnica e científica.
Esclarecemos que o presente Mestrado foi submetido ao Edital de convocação nº 24/2010/CAPES, e aprovado após diligência da CAPES, que recomendou fortemente uma clara definição do perfil do ingresso no programa de Mestrado em Ensino em Saúde na Amazônia. O referido Edital foi elaborado pelo Departamento de Hospitais e Residências do Ministério da Educação e pelo Departamento de Gestão da Educação do Ministério da Saúde que estabeleceu prioridades para alcançar objetivos para atender demandas que já estão muito atrasadas no País.
Nossa expectativa é a de titular profissionais que constituam um quadro permanente de auxilio nas tomadas de decisões, considerando que o resultado almejado com a sua formação é a de que esse profissional saiba identificar, reconhecer, e, sobretudo, utilizar-se da pesquisa como elemento que agrega valor à sua atividade cotidiana. Esse profissional ao empoderar-se de conhecimento, adquire visão crítica e plural para interferir positivamente no ambiente profissional, promovendo o fortalecimento de sua instituição de trabalho.
Na maioria das vezes, o docente é contratado tendo-se como critério apenas a qualidade do seu desempenho como profissional e ou pesquisador. Fica implícito que a competência profissional assegura a competência didática (Canuto e Batista, 2009). É importante destacar que a maioria dos docentes na Região Amazônica não possui um treinamento para articular o conhecimento profissional com as atividades pedagógicas, isso compromete a integração teoria-prática, compartilhamento de experiências, atividades orientadas para resolução de problemas e para a tomada de decisões.
Esta modalidade de Mestrado oferecerá subsídios teórico-conceituais e metodológicos aos profissionais que já atuam como docentes, aprimorando seu desempenho, a partir de uma atuação mais crítica, reflexiva e criativa nos seus ambientes de prática profissional.
O Mestrado Profissional deve assim ser uma estratégia de produção de conhecimento sobre o Ensino na Saúde a partir da problematização das práticas hoje envolvidas na formação de profissionais, especialmente no âmbito dos serviços de saúde.
Principais características do programa:
- Compromisso com a formação de recursos humanos, nível Strictu sensu, para o avanço no Ensino em Saúde com vistas ao fortalecimento do SUS;
- Formação de futuros mestres que atuem no Ensino na Saúde, preferencialmente, no cotidiano dos serviços de saúde;
- Produção de conhecimento a partir de investigações de situações relacionadas à prática do ensino na saúde na sua interfase com as evidências científicas da área e dos serviços de saúde;
- Desenvolvimento de intervenções a partir de pesquisas realizadas nos serviços de saúde que produzam impacto no SUS.
- Intensificar o processo de educação permanente dos profissionais do SUS na Amazônia;
- Qualificar o docente da saúde que exerçam atividades de gestão acadêmica e processos pedagógicos em Unidades de Saúde, hospitais, Ambulatórios e Instituições de Ensino a fim de melhorar a interação ensino e serviço de saúde.
- Produzir conhecimento em Ensino na Saúde a partir de investigação relacionada com os serviços e assistência em saúde.
- Capacitar profissionais a desenvolver atividades de preceptorias, consultorias, orientação de estágios na área da saúde.
Prof. Robson Domingues
Coord. Pós-Graduação - CCBS-UEPA
domingues100@yahoo.com.br
A universidadezinha que o anônimo numero 2 fala aprovou em menos de dois anos seis novos mestrados, 5 acadêmicos e um profissional, na CAPES que é um dos órgãos mais criteriosos em avaliação de pós-graduação do mundo e tripiclou seu numero de doutores. Isto sim é uma universidade que está buscando e alcançando excelencia.
Coordenador não respondeu as perguntas...
Nada justifica o fato de excluir do processo seletivo os outros profissionais não-docentes!
Por que não distribuir essas vagas, rezervando uma porcentagem para os profissionais que estão no serviço tbm, como faz a UFPA que reserva pelo menos 30% das vagas para o corpo docente e tecnico administrativo da Instituição? Dando a oportunidade aos outros profissionais de pleitearem uma vaga e terem a chance do aprimoramento e qualificação profissional!
Essa panelinha não é de hoje na UEPa. Alguns se sentem donos da instituição. Critérios de seleção devem ser os títulos academicos e a prova que o candidato vai fazer, além do projeto apeesentado se for o caso.
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