segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

PLEBISCITO – Reflexão do internauta

“O que falta ao Pará é compromisso social, respeito às leis, às diretrizes e planejamento socioeconômico. Enquanto existirem gestores que driblam as leis, não assumem seu papel de representantes do povo, nada mudará, nem aqui, nem no sul, nem no oeste.”
O desabafo, é de um internauta anônimo, cuja pertinência do comentário, feito no rastro do plebiscito deste último domingo, 11, levou-me a publicá-lo como postagem, para com ele refletirmos.

O que falta ao Pará é compromisso social, respeito às leis, às diretrizes e planejamento socioeconômico. Enquanto existirem gestores que driblam as leis, não assumem seu papel de representantes do povo, nada mudará, nem aqui, nem no sul, nem no oeste. Existem projetos ofertados pelo governo federal que poderiam minimizar a pobreza, mas minimizar a pobreza da forma técnica e ordenada, é levar informação. Povo informado X difícil de ser enganado. Há muitos, interessa a permanência da miséria aqui no Pará. Os recursos, existem, sim. Mas prazos são perdidos porque muitos gestores sequer se interessam de apresentar sua proposta. Existem políticas públicas suficientes para melhorar a qualidade vida da população. A questão é que a esses políticos não interessa sejam implementadas. As demandas são muitas. Se cada prefeito, de cada município desse Estado, se preocupasse mais em arrecadar recursos do que votos, se buscasse envolver-se mais com a população do que com conchavos políticos partidários, o desenvolvimento viria naturalmente.
Neste momento, em Brasilia, duas conferencias importantes aconteceram. A VIII conferencia Nacional de Assistência Social e a conferencia nacional da juventude.
Deliberações importantes surgiram, mas muitas denúncias graves foram divulgadas sobre a situação de profissionais do Sistema Único de Assistência Social, que sofrem pressões, chantagens e todas as formas de humilhações porque se recusam a cumprir ordens de gestores que querem fazer da política de assistência, uma aberração. Se não se fortalece a assistência, não se fortalece a população e uma população fragilizada é manipulável.
O governo federal encaminha recursos incansavelmente, mas estes desaparecem no meio do caminho. Municípios já precisaram devolver recursos porque não souberam, ou não quiseram utilizar, ou usou indevidamente.
O retorno do Presença Viva, por exemplo, é um embuste gigantesco, caro, obsoleto e mentiroso, pois não leva cidadania e sim ajuda e existe uma diferença enorme entre uma coisa e outra. Quanto mais se nega direitos, mais se dá força para esta excrescência do favorismo. O Presença Viva é a maior prova de que esse governo sabe tirar proveito da condição de pobreza para angariar votos e vantagens do assistencialismo e enquanto assim for, enquanto não existir um governante que respeite e obedeça as diretrizes da política de assistência social , da saúde e da educação, o Pará não avançará.
Dizer não à divisão, não é só um não para a divisão geográfica, é dizer não à reprodução do mesmo modus operandi desse assistencialismo barato e irresponsável. Utilizar imagens de crianças pobres, para sensibilizar eleitores, é vergonhoso, tanto quanto deixá-las à margem dos seus direitos mais básicos. Isso vale para qualquer um desses senhores hospedados em hotéis de luxo durante a campanha do sim, tanto quanto para aqueles, que moram na capital e ficam fechados em seus gabinetes climatizados.

6 comentários :

Anônimo disse...

Lúcio Flávio Pinto diz que divisão do Pará trará "maior desmatamento e exploração natural"
Redação Portal IMPRENSA | 07/12/2011 16:57


O jornalista Lúcio Flávio Pinto, filho do deputado estadual Elias Pinto (mentor do projeto de separação do Pará), condenou, em entrevista à BBC Brasil, o "novo projeto" de divisão da região em dois estados diferentes: Tapajós, ao norte, e Carajás, ao sul. "O projeto que foi apresentado pelo senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) não tem nada a ver com essa longa história de expectativas e aspirações sobre Tapajós", ressaltou o profissional, que é natural de Santarém, a suposta capital de Tapajós, caso a medida, de fato, aconteça.


Flávio Pinto observou que, com a nova divisão, o vale do Xingu, onde provavelmente será instalada a usina de Belo Monte, seria subordinado a Tapajós, apesar de não ter nenhum relacionamento político ou histórico com a região e ser tão distante da possível capital quanto seria de Belém, a futura sede de Carajás. "Vamos ter todos erros dessa centralização em Belém, longínqua, e nenhum dos benefícios que são prometidos da administração pública mais próxima dos cidadãos. Então, esse projeto está falho no nascedouro, não posso concordar".


Além disso, o profissional acredita que a região de Carajás, historicamente ocupada por moradores de outros locais do Brasil, que se deslocaram para trabalhar em obras como a Transamazônica ou o Projeto Carajás de Mineração, da Vale, "será alvo de maior desmatamento e exploração natural" caso seja instituída como um novo Estado. "[Isto] consolidaria uma das maiores destruições que já ocorreram no Brasil e na história humana: a da floresta e dos recursos naturais do sul do Pará".


Autor de 12 livros sobre a Amazônica, Flávio Pinto critica, constantemente, as formas de produção locais, alegando que "muito é desenvolvido para as empresas que exploram a região e pouco é feito para as famílias que ali habitam".


Com informações da BBC Brasil.

marcos paulo disse...

barata, precisa dizer algo mais?
falta pra gente é vergonha na cara... pra gente e pro brasil...

Anônimo disse...

Esse é o retrato fiel do que acontece não só no Pará, talvez também em outros estados. Sem entrar em maiores destalhes, os políticos ao que parece fizeram um pacto com outros órgãos, em troca de emprego de parentes, e aí não se cumpre lei, um finge que fiscaliza, compram a grande mídia, eo povo continua desinformado.

Anônimo disse...

ENQUANTO ISSO NA ESCOLA PÚBLICA DO PARÁ...
A Escola Estadual Zulima Virgolino Dias, na Cidade Nova II em Ananindeua ostenta um imenso outdor com propaganda de uma escola privada denominada Colegio Intelectual.
Porque permitem que uma das poucas boas escolas do Estado, com trabalho de referencia se torne balcão de propaganda?? Por dinheiro? pra esmagar a auto estima dos alunos e da comunidade?? ou seria pra provar de vez que a educação pública não é prioridade neste governo? Uma lástima... AS FAVAS COM O ZELO E O RESPEITO A EDUCAÇÃO PUBLICA DE QUALIDADE... Lisa

Anônimo disse...

Isso é o padrão do governo Jatene.

Anônimo disse...

Quem precisa refletir urgentemente é o governador, que se elegeu menos por suas qualidades e sim pelo péssimo governo petista.Na campanha do "sim" focaram nele porque havia muito a criticar.A saude, educação e segurança tem ao final do primeiro ano resultados decepcionantes e não vemos perspectivas de melhora com o secretariado atual e secretários especiais ligados a esses setores.Assim nem o projeto de poder vai dar certo.