sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

PLEBISCITO – Lira Maia: estultícia e arrogância

Em matéria de estultícia, porém, ninguém superou o deputado federal Lira Maia (foto), do DEM, no debate promovido pela TV RBA. A mediocridade, é verdade, foi o denominador comum entre o ex-prefeito de Santarém e o deputado estadual Celso Sabino (PR), os debatedores a favor e contra a criação do Estado de Tapajós, respectivamente. Ambos, é verdade também, maltrataram impiedosamente o vernáculo.
Como um animal adestrado, Lira Maia insistiu em apresentar Belém como o oásis das elites, ignorando, com evidente má-fé, os bolsões de miséria que prosperam na cidade e desconhecendo que as injustiças sociais se disseminam pelo Pará como um todo, com diferença de grau, mas não de nível. Exortou a população da região do Tapajós a não ter medo de desafiar o status quo. Não soube responder, contudo, qual seria a fonte da prosperidade com a qual acena para seus eleitores em potencial, se o Estado do Tapajós, na possibilidade de ser criado, também nasceria deficitário, tal qual ocorreria com Carajás, se fosse viabilizado.
Agora, nada mais hilário que a pretensão de Lira Maia em se comparar ao ex-presidente Juscelino Kubitschek, o criador de Brasília, cujo governo se confunde com um ciclo de euforia desenvolvimentista que se alastrou por todo o Brasil. Como JK, repetiu várias vezes Lira Maia, o governador do Tapajós começaria a construir o novo Estado a partir de um acampamento. Nos moldes do Catetinho, presume-se, como foi batizado o abrigo presidencial, feito de madeira e destinado a receber Juscelino, durante as obras de construção de Brasília.
Nada mais ilustrativo da arrogância do discurso separatista. E da mediocridade orgulhosa de si mesma exibida por Lira Maia.

14 comentários :

Anônimo disse...

Para os apoiadores do SIM, o erro da escolha do Lyra Maia foi um grande equívoco. Totalmente despreparado. Neste caso a melhor escolha seria Maria do Carmo ou Alexandre Von. Perderam uma grande oportunidade, diante da fraqueza do funcionário público Celso Sabino. Fraco no falar, fraco na sustentação. Ao povo que mora séculos no abandono, resta esperar mais 10 anos. Mas escolham um bom defensor.

Anônimo disse...

O questão não reside na separação do Estado para solucionar o "problema" e sim na escolha dos representantes da região tapajônica. Enquanto o sudoeste votar em Lyra Maia para representá-los, realmente, só vai restar a miséria mesmo. Além de ser medíocre enquanto representante ele tem problemas para evidenciar de forma lógica e inteligênte a proposta que defende. A questão da separação não perpassa pela distância da capital. Se assim fosse verdade, todos os países que foram criados após a divisão da União Soviética estariam ricos e todos sabem que o leste-europeu vive a mingua. Isso sem falar no nordeste que tem Estados bem pequenos em sua dimensão e e nem por isso vive na riqueza. Abram o olho.

Anônimo disse...

A falta de conteúdo não é o único problema que torna Lira Maia fraco e frágil, um simples comentário mais açodado o tira do tatume sem poder dá mais uma palavra, basta mexer numa tese que ele tem arrepios, sua péssima gestão a frente da Prefeitura de Santarém, marcadas pela incompetência e recheada de corrupção, tendo como principal responsável ele mesmo, basta fazer um simples levantamento no STF para conhecer o MALHUF do Pará.
Enquanto seu desempenho fraco perante a falta de conhecimento da realidade regional, não surpreende, há poucos dias assiste uma entrevista dele na TV Câmara, e foi perguntado sobre a redução das áreas de preservação de permanente – AAP, que ele defendia na reforma do Código Florestal, ele foi patético, disse que se preocupava, porque os ribeirinhos do tapajós não iriam mais poder plantas suas roças, imaginem isso vindo de um Engenheiro Agrônomo, filho da região e oriunda de família pobre! Isso por se só demonstra a falta de preparo desse cidadão, mas infelizmente o povo escolhe como representante, não demora muito passa para galeria dos parlamentares folclóricos da Câmara.
Diga não a divisão, não precisamos de mais políticos, precisamos e mais políticas inclusivas, voltadas para as populações carentes do Estado do como um todo, não para uma meia dúzia que nem é aplicada historicamente no Pará, a miséria está nos quatro cantos desse estado e em todas regiões, não Lira Maia, Zenaldo, Gionave Queiroz, Jatene e demais políticos que se favorecem das benesses do poder que sofre com a falta de política pública, é povo honesto e trabalhador que clama e tem que ser atendido, não com assistencialismo e bolsas misérias, mas com uma política emancipatória de verdade, com saúde, educação, moradia, transporte, segurança e lazer para todos.

Anônimo disse...

o Lira Maia pode até ser desconhecido para a maioria dos paraenses mas tem seu DNA profundamente estudado tanto pela Policia Federal, Ministério Público Federal e Justiça Federal, que encontraram neste ser o mais representativo da espécie "corruptus corrupão"que já germinou nas terras deste nosso Pará. Que o digam os seus inúmeros processos que trmitam na esfera federal.

Rafael 55 disse...

Conordo inteiramente com teus comentários Barata.A campanha separatista é bem fraquinha,de dar dor de dente em serrote.Os apologistas da divisão não conseguem arranjar uma argumentação minimamente estruturada,que consiga resistir a menor discordância.Não á toa estão apelando de forma ensandercida na sua campanha televisiva frente ás pesquisas que a reprovação das propostas de esquartejamento do Estado.Dia 11 eu voto NÂO.

Anônimo disse...

A questão principal é que a criação do Estado do Tapajós não é um sentimento popular. Alguém já viu algum movimento em favor do pretenso novo estado nascido do povo? Claro que não. Todos os movimentos pela criação do Estado do Tapajós nasceram através de políticos oportunistas e fracassados ou de empresários gananciosos. Além do mais, o interesse na criação do novo estado, se resume praticamente todo em Santarém.

Anônimo disse...

Nao conhecia esse Celso Sabino, mas agora passei a admira-lo. Como um jovem a 10 meses deputado assumiu de forma tão firme essa campanha? E os outros ? Gostei muito da enquadrada que deu no Lira Maia no debate. Especialmente quando perguntou se ele iria construir uma casa da moeda em Santarém para custear a maquina publica. Gostei tambem quando fez ele dizer que iram despachar em acampamentos. Kkkk. Foi 10.

Anônimo disse...

Na foto aí acima, o Lira "Acampamento" Maia não parece um sapão de paletó!?

Imagem e inteligência de batráquio...

Anônimo disse...

Barata, a melhor coisa que poderia acontecer se o Pará fosse dividido, é que poderíamos dividir com os dois novos Estados, os POLÍTICOS CORRUPTOS que estão no nosso Pará. Quando os defensores do SIM dizem que com a divisão o Pará ficaria mais forte e mais rico eles têm razão porque poderíamos exportar esses POLÍTICOS CORRUPTOS para os dois novos Estados e assim nosso PARAZINHO livre desses abutres iria se desenvolver e prestar melhor assistência ao seu POVO. VIVA A EXPORTAÇÃO DE CORRUPTOS.

Anônimo disse...

O Celso Sabido, desculpe, Sabino, é funcionário da SEFA.

Anônimo disse...

No meu entender, a turma do sim está destruindo a esperança do povo da região do Tapajós e de Carajás, sem entrar no mérito de quem tem razão, o SIM ou o NÃO, escolher Lyra Maia, Geovanne Queiroz e outros políticos envolvidos em toda a espécie de falcatruas e desvios de dinheiro público foi um erro monumental, como acreditar num político como o Lyra Maia, que ja foi Prefeito de Santarém e nada fez pra melhorar a vida das pessoas de lá, que enriqueceu horrores como político,sendo não mais do que Dep.Estadual e Prefeito, será que como Governador ele milagrosamente iria ficar honesto? daqui há dez anos, a população dessas regiões devem primeiro se separar desse tipo de político, para aí sim, tentar se separar do restante do estado.

Anônimo disse...

Tem que dizer pra esse cara que ele foi eleito deputado federal pelo povo do Pará não pra semear divisão.O que ele vai fazer se o sim não passar????????? Vai ficar sem fazer nada pelo Pará?:

Anônimo disse...

Lira, comparar o Novo Pará, com o Estado de São Paulo, só mesmo, na mente dos Separatistas, como Lira Maia, que é muito fraquinho, em suas palavras, sem argumento positivo, mas, de interesse político. A divisão do Estado do pará, foi simplesmente, um jogo de interesse político...mas, que não engana o povo do Pará. Na próxima eleição,na próxima eleição, ele vai estar "mendigando" votos dos eleitores do Pará. Palhaçada "Cara".
Anônino, na defesa do PARÁ.

Anônimo disse...

Anônimo disse: não seria mais fácil o LIRA, dividir o seu dinheiro de Deputado, para uma Instituição de caridade? faz isso "Cara"!!!!!!