domingo, 18 de dezembro de 2011

ALEPA – O silêncio cúmplice de Pioneiro

Mais grave que os recorrentes despautérios de Irisvaldo Laurindo é o silêncio cúmplice de Manoel Pioneiro (foto, no centro, entre Martinho Carmona e Simone Morgado). As circunstâncias sugerem que, provavelmente alheio a perspectivas históricas, o deputado tucano seja indiferente ao julgamento da posteridade, sem temer passar para a história como o presidente da Alepa em cuja administração prosperou a intolerância. Intolerância em um nível tal que nem o regime dos generais, por seus prepostos, ousou chegar a tanto. Os despautérios de Irisvaldo Laurindo embutem ainda um traço perverso, turbinado pela covardia – moral e física. O assessor de imprensa de Pioneiro desenvolveu um traço emblemático do seu jaez. Até aqui, pelo que se sabe, os destinatários de seus rasgos de truculência têm sido mulheres. “Duvido muito que ele fizesse algo parecido com um homem”, observou uma fonte ouvida pelo Blog do Barata.
De fato, ao desembarcar no Palácio Cabanagem, na condição de segunda opção de Pioneiro, Irisvaldo Laurindo entrou em rota de colisão com Rose Gomes, jornalista que foi a 1ª colocada no cômputo geral do mais recente concurso realizado pela Alepa. A deixa, para essa lambança do assessor de imprensa de Pioneiro, foi pretender manipular a cobertura das sessões plenárias da Alepa, sugerindo, subliminarmente, um interdito proibitório a parlamentares de oposição em geral e ao deputado Edmilson Rodrigues, do PSol, em particular. Líder de si mesmo e com vasta experiência nas artimanhas para ganhar visibilidade, Edmilson Rodrigues, que por dois mandatos consecutivos foi prefeito de Belém, é apontado como o virtual candidato da legenda para a prefeitura da capital, na sucessão municipal de 2012. Seja como for, Rose Gomes pautou-se por critérios profissionais, tratando de realçar o deputado que, na ocasião, mais se destacava, dentre os demais parlamentares. O clima entre os dois ficou tão pesado, mas tão pesado, que Rose Gomes, precavendo-se contra eventuais retaliações, tratou de buscar abrigo no gabinete do deputado Zé Megale, líder do PSDB no Palácio Cabanagem.

Um comentário :

Anônimo disse...

Estão confiantes na impunidade proporcionada pela concessão de DAS ao judiciário, mp, tce, tcm. Foi dado sinal verde prá roubalheira.