Foi feito neste fim de semana, enfim, o depósito do pagamento integral do salário de junho do conjunto dos funcionários da Fábrica Esperança, que inclui cerca de 300 egressos do sistema penal e parentes de alguns deles (foto), além de quase 100 profissionais que compõem o corpo administrativo. Até quinta-feira, 8, a informação oficial era de que seriam pagos na sexta-feira, 9, apenas 20% do salário dos funcionários, o equivalente a R$ 120,00, no caso dos egressos do sistema penal e seus parentes, cuja maioria ganha o salário mínimo, R$ 510,00. Os profissionais que integram o corpo administrativo, sobre cujo pagamento não havia previsão, ganham, em média, cerca R$ 1.500,00.
A notícia de um novo atraso no pagamento provocou indignação entre alguns dos egressos do sistema penal, que só receberam o salário de maio a 15 de junho. Revoltada, uma pequena parcela dos egressos tentou articular uma greve branca. A recusa da maioria dos egressos em aderir à paralisação provocou a agressão física de pelo menos dois deles. O episódio permitiu entrever de forma cristalina o clima de ebulição sob o qual ficou a Fábrica Esperança, uma organização social destinada a promover a reinserção, social e profissional, dos egressos do sistema penal e, em alguns casos, dos seus parentes.
A notícia de um novo atraso no pagamento provocou indignação entre alguns dos egressos do sistema penal, que só receberam o salário de maio a 15 de junho. Revoltada, uma pequena parcela dos egressos tentou articular uma greve branca. A recusa da maioria dos egressos em aderir à paralisação provocou a agressão física de pelo menos dois deles. O episódio permitiu entrever de forma cristalina o clima de ebulição sob o qual ficou a Fábrica Esperança, uma organização social destinada a promover a reinserção, social e profissional, dos egressos do sistema penal e, em alguns casos, dos seus parentes.
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