quinta-feira, 15 de julho de 2010

ELEIÇÕES – A gangorra do poder

Simão Jatene, recorde-se, foi compelido a abdicar de um segundo mandato em 2006, por força de um acordo de bastidores, pelo qual seria sucedido por quem sucedera, o seu mentor político de então - justamente Almir Gabriel (foto). Este moveu céus e terras para torná-lo governador, em uma disputa pontuada pelo escandaloso uso da máquina administrativa estadual e pelo acintoso abuso de poder econômico, a exemplo do que já ocorrera em 1998, na reeleição do próprio Almir Gabriel.
O acordo, que pretendeu transformar o exercício do governo do Pará em uma ação entre amigos, só foi tornado público após a derrota de 2006 de Almir Gabriel, que desde então acusa Simão Jatene de boicotá-lo e por isso hoje execra aquele que foi, até passado recente, seu amigo pessoal e auxiliar da mais absoluta confiança. Almir Gabriel emergiu de seu ocaso político para aderir à candidatura de Domingos Juvenil, que saudou como uma suposta “terceira via”, e protagonizar uma patética reconciliação com o ex-governador Jader Barbalho, que já teve como patrono político, ao torná-lo prefeito biônico de Belém e elegê-lo senador em 1986, e a quem malsinava, até 2006, como a quinta-essência do mal. Ironicamente, coube a Jader Barbalho, com o aval do presidente Lula, a responsabilidade pela engenharia política que tornou Ana Júlia Carepa a primeira governadora eleita pelo voto direto da história do Pará. Uma possibilidade na qual nem a própria Ana Júlia acreditava e que chegou a provocar-lhe um choro copioso, ao ser intimida pelo Palácio do Planalto a sair candidata ao governo.

6 comentários :

Anônimo disse...

Jatene abriu mão para o Almir, mas jamais fará isso novamente, principalmente para o HELDERZINHO.

Anônimo disse...

Agora o Almir não tem medo de perder a pasta lá na RBA. KKKK Ele e o Jader são "amigos para sempre" KKKKK Até quando ninguém sabe.

Anônimo disse...

Isso é cachorrda...........

Anônimo disse...

O TRISTE FIM DE ALMIR GABRIEL.

Desde o último pleito que o Almir Gabriel pedia a interdição. Atitudes insanas, posições extremadas que se alteravam de acordo com o humor ocasional, indicavam a insanidade, mas, mesmo assim, ele não foi interditado. O primeiro sintoma veio quando descartou a reeleição de Jatene porque não aceitava ter o Jader Barbalho no palanque. Tomou de assalto a sigla e se lançou candidato para perder a eleição.
Durante a campanha expulsou do palanque um candidato a deputado que pediu votos para a candidatura de Wladimir Costa à Câmara Federal. Um ponta-pé no traseiro foi o preço da ousadia em pedir votos para um candidato do PMDB. Nos debates esteve sonolento, acusando a fragilidade mental e física. Errou quando afirmou que levaria a sede do governo para Belo Monte, para depois desmentir, ao perceber o efeito contrário dos eleitores.
Esnobou os aliados. Tinha a eleição como certa, ainda em primeiro turno, e pouca importância deu aos correligionários. Quando teve de enfrentar um segundo turno, teve também contra si a avalanche LULA, que provocou o crescimento geométrico de Ana Júlia. Perdido e sem querer admitir o revés, contratou como reforço o Wladimir a peso de ouro, mas o tiro saiu pela culatra. Só estrago trouxe a aquisição de última hora.
A dessemelhança entre eles era evidente. Almir não pôde ficar no cafofo para participar do canjerê porque a tribo era outra. O povo de Wlad não entendia a linguagem poética de Almir e vice-versa. A derrota confirmada, não lhe pertenceu. Foi fruto da falta de interesse de Jatene e do grupo político que o deixou abandonado. O exílio, em São Paulo, no afastamento dos infiéis, parecia indicar a saída da vida pública.
Mas só parecia. Ele reapareceu para ser outra pessoa, para se aliar àquele que era, na avaliação pessoal, o mais abominável de todos os políticos. A imagem refletida é a de um homem acabado, transtornado pelo ódio injustificável, que não deixa a sigla, mas vai para o palanque contrário, como se ainda tivesse a liderança perdida. É o triste fim do bem-sucedido político, do protótipo da honra, do leal companheiro. Hoje, Almir é outra pessoa que nada tem a ver com o saudoso Almir de outrora.
E para agravar ainda mais a interdição, o curador é cruel. Na política paraense é apontado como a parteira de mil partos. Vai servir-se do que sobrou de Almir para descartá-lo logo após o pleito, qualquer que seja o resultado da disputa. O ancião merecia outra sorte. Precisava ser interditado, mas com outro curador. É uma pena ver a morte em vida de quem um dia foi herói. Descanse em paz, Almir Gabriel.
marbones@hotomail.com
malian@globomail.com

Anônimo disse...

O TRISTE FIM DE ALMIR GABRIEL.

Desde o último pleito que o Almir Gabriel pedia a interdição. Atitudes insanas, posições extremadas que se alteravam de acordo com o humor ocasional, indicavam a insanidade, mas, mesmo assim, ele não foi interditado. O primeiro sintoma veio quando descartou a reeleição de Jatene porque não aceitava ter o Jader Barbalho no palanque. Tomou de assalto a sigla e se lançou candidato para perder a eleição.
Durante a campanha expulsou do palanque um candidato a deputado que pediu votos para a candidatura de Wladimir Costa à Câmara Federal. Um ponta-pé no traseiro foi o preço da ousadia em pedir votos para um candidato do PMDB. Nos debates esteve sonolento, acusando a fragilidade mental e física. Errou quando afirmou que levaria a sede do governo para Belo Monte, para depois desmentir, ao perceber o efeito contrário dos eleitores.
Esnobou os aliados. Tinha a eleição como certa, ainda em primeiro turno, e pouca importância deu aos correligionários. Quando teve de enfrentar um segundo turno, teve também contra si a avalanche LULA, que provocou o crescimento geométrico de Ana Júlia. Perdido e sem querer admitir o revés, contratou como reforço o Wladimir a peso de ouro, mas o tiro saiu pela culatra. Só estrago trouxe a aquisição de última hora.
A dessemelhança entre eles era evidente. Almir não pôde ficar no cafofo para participar do canjerê porque a tribo era outra. O povo de Wlad não entendia a linguagem poética de Almir e vice-versa. A derrota confirmada, não lhe pertenceu. Foi fruto da falta de interesse de Jatene e do grupo político que o deixou abandonado. O exílio, em São Paulo, no afastamento dos infiéis, parecia indicar a saída da vida pública.
Mas só parecia. Ele reapareceu para ser outra pessoa, para se aliar àquele que era, na avaliação pessoal, o mais abominável de todos os políticos. A imagem refletida é a de um homem acabado, transtornado pelo ódio injustificável, que não deixa a sigla, mas vai para o palanque contrário, como se ainda tivesse a liderança perdida. É o triste fim do bem-sucedido político, do protótipo da honra, do leal companheiro. Hoje, Almir é outra pessoa que nada tem a ver com o saudoso Almir de outrora.
E para agravar ainda mais a interdição, o curador é cruel. Na política paraense é apontado como a parteira de mil partos. Vai servir-se do que sobrou de Almir para descartá-lo logo após o pleito, qualquer que seja o resultado da disputa. O ancião merecia outra sorte. Precisava ser interditado, mas com outro curador. É uma pena ver a morte em vida de quem um dia foi herói. Descanse em paz, Almir Gabriel.
marbones@hotomail.com
malian@globomail.com

Anônimo disse...

Que palavras mais vazias a desse tal de Marbone. Cada um colhe o que semeia. Tá com pena dele?
Saudoso só pra você!
Para a maioria, já foi tarde.
Agora,que o seu Armi gastou café, tapioquinha e pãezinhos em vão, para o selear o acordo com seu Jarde e o Alma penada, isso gastou!