quinta-feira, 15 de julho de 2010

ELEIÇÕES – Jader e o estigma da corrupção

A disputa pelo Senado não poderia ser mais confusa e desgastante. Inclusive para o ex-governador Jader Barbalho (foto), atualmente deputado federal e, incontestavelmente, o manda-chuva do PMDB no Pará. A mais longeva liderança política da história do Pará, ele postula uma das duas vagas para o Senado, do qual chegou a ser presidente, em 2001, antes de ser compelido a renunciar ao mandato, para não ser cassado, sob a acusação de ter desviado recursos do Banpará, o Banco do Estado do Pará. O suposto desvio do qual foi acusado Jader teria ocorrido a quando do seu primeiro mandato como governador do Pará, de 15 de março de 1983 a 15 de março de 1987. Depois disso, ele foi eleito deputado federal em 2002 e reeleito em 2006.
Diante da lei complementar 135/10, a Lei da Ficha Limpa, Jader ficou sob a ameaça de ser declarado inelegível, por ter renunciado ao mandato de senador, em 2001, para driblar a ameaça de cassação. A Lei da Ficha Limpa torna ilenegível quem renunciou ao mandato para escapar da cassação. A controvérsia é se a lei retroage e alcança Jader Barbalho. Seja como for, o debate embute o risco do ex-governador ver recrudescer as recorrentes e desgastantes denúncias de corrupção, renovadas a cada disputa eleitoral da qual ele participe. Resta agora saber os reflexos desse amargo déjà-vu na sua candidatura ao Senado.

4 comentários :

Anônimo disse...

terça-feira, 13 de julho de 2010
E agora, Barbalho?
Perto de completar 70 anos e sem sucessor político a altura, Jader corre o risco de ser o maior responsável pelo emagrecimento pemedebista no Pará. Dirigindo o partido, desde sua fundação, com mão de ferro dando chega pra lá em quem ousou dele discordar, não escapando nem ex-mulher, filho e primo, parece incrível, só sobrou o desafeto discreto Wladimir Costa, que certamente o obrigará a trilhar o caminho da desconstrução, pois não suportará ver Wlad como a maior referência pemedebista no Estado.
É o destino dos coronéis: quando pensam que chegou a hora de sublimar a política, através da preparação de um sucessor, eis que a conjuntura os contraria e os remete a desempenhar o papel de sempre. O do guerreiro que não tem direito a repouso. Quem mais se somará futuramente a ele e a Almir nessa inglória tarefa de vagar pelas trevas políticas, sem rumo?
Postado por Na Ilharga às 16:32

Anônimo disse...

"Na Ilharga";

"Quem mais se somará futuramente a ele e a Almir nessa inglória tarefa de vagar pelas trevas políticas, sem rumo?"

Resposta: Todos os que se acham os donos do poder. Os que acham que podem submeter o destino da sociedade aos seus caprichos pessoais. Os que contam com o caixa de campanha, as barganhas de ocasião e a grande arma da propaganda para convencer o pobre de que todas as suas decepções do dia-a-dia não existem (ou não vão mais existir).

A última "guerra a vencer" deste incansável guerreiro, parece ser colocar o filho sentado na cadeira de governador do estado, para depois candidamente dar entrevistas tergiversando sobre as suas opacas realizações.

Anônimo disse...

16:32, eu sou teu amigo. Viva vc!!!!

Anônimo disse...

Então estes três patetas anônimos acreditam que haja político honesto, decente e idealista?
Vão catar coquinho no escuro, seu bando de abestado.
Precisamos fazer uma campanha para que nenhum brasileiro saia de casa em dia de eleição, a fim de que esse bando da fdp vá trabalhar como nós trabalhamos, paguem suas despesas como nós pagamos as nossas, comprem sua comida como nós compramos a nossa, paguem água, energia, telefone, gás, roupa, aluguel, transporte, escola etc com o suor do rosto deles.
Deixem de acredtiar em bobagem, em eleição, em democracia de voto, em partido, em candidato. Nenhum vale merda nenhuma. O povo é que precisa criar vergonha na cara e fazer o seu papel e não ficar aí falando merda. SIMPLESMENTE: NINGUÉM VOTA EM NINGUÉM. ESSA É A ONDA!