No plebiscito a ser realizado neste próximo domingo, 11, o eleitorado paraense irá se manifestar sobre a proposta de divisão do Pará, segundo a qual a metade oeste deste se transformaria no Estado de Carajás e a parte sudeste no de Carajás, o que deixaria o atual Estado reduzido a região onde fica Belém. A própria chantagem parlamentar que viabilizou o plebiscito é reveladora da torpe motivação que move boa parcela das lideranças separatistas, que miram preponderantemente em suas conveniências políticas, à margem de qualquer preocupação com justiça social. Em uma quinta-feira, sob o êxodo da maioria dos parlamentares com destino às suas bases eleitorais, os deputados federais Giovanni Queiroz (PDT), Lira Maia (DEM) e Zequinha Marinho (PSC) (foto) viabilizaram, em votação simbólica, a realização da consulta, esgrimindo a ameaça de obstrução da pauta de votações da Câmara Federal. O Palácio do Planalto, empenhado em limpar a pauta para aprovar projetos de seu interesse, cedeu.
Ao relatar, na ocasião, o jogo sujo das lideranças separatistas, o jornalista Lúcio Flávio Pinto foi cirúrgico, com a autoridade de quem é consensualmente reconhecido como um profissional de competência, experiência e probidade comprovadas, nacional e internacionalmente. “Quanto o tema é a Amazônia, há pouco empenho das grandes lideranças políticas, por desinteresse ou desconhecimento da região. Com mais acuidade, se atentaria para a circunstância (nada casual) de que o principal projeto na pauta da Câmara, que proporcionou o acordo de lideranças, é o do novo Código Florestal, impasse que o governo (e, mais do que ele, os ruralistas) quer ver logo resolvido”, salientou Lúcio Flávio, ao comentar o episódio no Jornal Pessoal, a mais longeva publicação da imprensa alternativa brasileira, que ele produz solitariamente há 24 anos, com a edição gráfica assinada por Luiz Pinto, um dos mais talentosos jornalistas gráficos da sua geração, que é um chargista de mão cheia, como raramente se vê, e vem a ser irmão de Lúcio Flávio.
6 comentários :
Barata, esses fétidos separatistas terão o que merecem no dia 11 receberão um estrondoso NÃO do povo paraense, que ama esse Estado e não vai deixar que esses políticos estrrangeiros roubem nossas riquezas na cara de pau.
O Pará é rico? Segundo a Firjan, só perde pra Alagoas...
é rico sim, so nao sabe usar a sua riqueza em proveito proprio.Vide lei Kandir.
riqueza enquanto potencia ô das 8:45, nisso, o Pará é mais rico que sp.So nao sabe disso.
Ei Barata uma grande novidade para ti e para as viúvas do Almir.
O todo poderoso Almir Gabriel que costumava chegar no IEEP para votar seguido de uns 300 puxa-sacos, deputados, senadores, vereadores e outros candidatos, acompanhado por toda sorte de emissoras de televisão e rádio deste Estado, HOJE, ao votar no IEEP acompanhado da filha e da mulher para exercer o seu direito constitucional. O detalhe: ele entrou pelas portas do fundo, proximo dos sanitários, anonimamente e as pessoas que o viam apenas demonstravam dó de um antigo ex-coronel abandonado pelos vampiros e sangue-sugas do Pará. O homem ao fumar enquanto aguardava a filha votar, era a própria imagem da decadência física e moral. Ele dificilmente será candidato a alguma coisa nas próximas eleições o homem está acabado fisicamente e por certo politicamente dada a sua solidão no colégio hoje. Eu estava lá a trabalho e vi; ninguem me contou
Caro Barata
Respeitando sua posição e escrevendo depois do resultado, marco aqui minha posição a favor do SIM, sou de Belém mas não entendo a posição dos contrarios a separação. Se juntarmos Ceará, R. G. do Norte, Paraiba, Pernambuco e Alagoas, não dá o tamanho do Pará, no entanto temos 5 Estados, com 5 Governadores, e 5 Aasembleias Legislativas, dezenas de Deputados e Senadores e até aonde eu sei, isso não quebrou o País. Considerando que esses 5 estados ja formaram um só, pelo raciocinio atual, eles estariam melhor se fossem até hoje uma só unidade federativa. Será? Claro que os políticos envolvidos não são boms, aliás, são péssimos, mas péssimos também são os politicos contrários a divisão, então ruim por ruim, este argumento não é válido, sendo assim, fica aqui o sentimento de que o que faltou foi uma grande discussão a respeito de como seria o melhor desenho dos territorios a serem formados, bem como, um projeto feito por políticos Paraenses, que conheçam a realidade de nosso Estado e que queiram reallmente contribuir positivamente para a formação de novos Estados, que no meu entender, são sim necessários e até imprescindiveis para a população dessas regiões, tão esquecidas pelo poder público.
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