Nada mais patético que a reação de Marinor Brito (PSol/PA) (foto) diante da decisão do STF, o Supremo Tribunal Federal, em liberar a posse de Jader Barbalho como senador eleito, depois de dirimida a controvérsia em torno de quando passa a vigorar a Lei da Ficha Limpa. Em tom espalhafatoso, ela voltou a incorporar a Marilouca do passado, como era tratada por seus ex-correligionários do PT, e reagiu ensandecida, vociferando diatribes contra o senador eleito pelo PMDB e também contra o próprio Supremo. O mesmo STF que facultou a ela, Marinor Brito, assumir a segunda vaga disputada, enquanto não definia a partir de quando passaria a vigorar a Lei da Ficha Limpa. Se a vigência da Lei da Ficha Limpa fosse imediata, como pretendiam alguns de seus mentores, estaria descartada a posse de Jader Barbalho e do terceiro mais votado na disputa para o Senado no Pará, o ex-deputado federal Paulo Rocha, do PT.
A despeito dos antecedentes nada lisonjeiros de Jader Barbalho, sua posse tem o respaldo da legalidade. Inusitado é o PSol pretender tratar a lei como letra morta, ao se mobilizar não por uma questão de princípio, mas por mera conveniência política. Marinor e o PSol estariam mobilizados em defesa de princípios se estivessem empenhados em fazer rever o ordenamento jurídico que, ao permitir o abuso de recursos e/ou oferecer prazos excessivamente dilatados, permitem a chicana tão a gosto dos advogados a serviço dos eventuais inquilinos do poder. De resto, nada mais revelador do oportunismo das lideranças do PSol no Pará, e de Marinor Brito em particular, que usufruirem do palanque midiático oferecido pelo grupo de comunicação dos Maiorana, cujo apreço a moralidade pública não ultrapassa os limites de seus editoriais ou das críticas a Jader Barbalho. Em matéria de falta de escrúpulos, em matéria de exercício de poder, os Barbalho e os Maiorana são absolutamente iguais, apesar das eventuais diferenças. Diferenças que são de grau, mas não de nível. Quanto ao STF, apenas cumpriu a lei. Bizarro seria insistir em deixar de cumpri-la, a pretexto de filigranas jurídicas.
13 comentários :
Barata, com todo o respeito por sua opinião, e também pela votação do Jader, essa decisão do ministro Cesar Peluso foi pra lá de estranha, ainda mais porque a alta cúpula do PMDB esteve há poucas semanas atrás em visita ao presidente do STF para pedir pelo Jader.
Será que não poderia o STF aguardar a posse da nova ministra, já sabatinada e aprovada pelo Senado?
Se o próprio Cesar Peluso havia declinado, por duas vezes, em emitir o voto de Minerva, por que essa decisão do nada, sem nenhuma razão aparente, eis que o processo do Jader nem estava na pauta.
Não sei não, mas ai tem estória mal contada.
Pior é o povo ainda votar, mesmo que em pequeno número, em uma mulher ensandecida com esta.
A ex-senadora biônica Marinor perdeu a grande oportunidade na tribuna do senado de chamar o senador Mario Couto de bicheiro, vigarista e outros adjtivos, mais se acorvadou.
Ela tem cara de purgante de mamona.
Faltava ao Ministro César Peluso,somente coragem para decidir contra a opinião pública.Não tinha como decidir diferente sob pena de ser praticada gravíssima ofensa ao ordenamento jurídico.É preciso que as pessoas entendam que permitir o desrespeito à Constituição para prejudicar Barbalho criaria um gravíssimo precedente.Hoje se prejudicaria o Jáder,amanhã poderia ser qualquer um de nós.Se por respeito as normas Constitucionais a Lei da Ficha Limpa só poderá valer para as eleições de 2012,como impedir que ele assumisse? Infelizmente ele conquistou esse direito nas urnas e isso num país democrático não pode ser ignorado como pretendia a falsa democrata Marinor Brito.
A Dança das Cadeiras - Marinor X Jáder.No fim quem "dança" mesmo é o povo,pois este é apenas um simples detalhe.Critiquem,xinguem esse anônimo até o inferno congelar,mas só no jogo do bicho vale o que está escrito.Cumpra-se se não...
Na Constituição,nem tanto,fica ao sabor do intérprete de plantão.
Lembram-se do ex senador Ney Suassuna?Certa vêz sapecou(não se da sua lavra):"Frente de padre;traseiro de burro,e cabeça de juíz,não confie."
Próximo capítulo: Os Mensaleiros Inpunes.
É o oportunismo de esquerda, pior que o de direita! Se eu fosse ela teria verrgonha de brigar por um lugar que nunca lhe peretenceu, a pretexto do dono do lugar ser o Barbalhão.
Parece que o mais importante é decordar sistematicamente de tudo e de todos.Pois eu gostei da reaçao de repúdio da senadora.
Eu votei nessa senhora por pura falta de opção,mas me assustei depois com tantas demonstrações de destempero e as vezes até de ignorância em suas manifestações.Realmente aqui no Pará se correr o bicho pega,se ficar o bicho come.
De fato,não me lembro da Marinor ter enfrentado o Mario Tapioca no Senado.
Barata, existem mais fatos que desafiam nosso entendimento, como a permanência no cargo de conselheiro do TCM do Daniel Lavareda (permanência já derrubada pelo STF), os cargos de auditor-nomeado no mesmo TCM, também já derrubada pelo mesmo STF. Quem vai fazer cumprir as decisões do Supremo? Desembargador após desembargador alegam suspeição e o tempo vai passando. Justiça, onde?
Acredito que a decisão do STF foi a mais justa possível.É inimaginável ter no ordenamento juridico uma lei que retroage no tempo para punir.Básico do direito aprendido no primeiro ano de faculdade.E é o que se estava fazendo com a lei ficha limpa, aberração jurídica fazer retroagir seus efeitos a fatos que à época eram juridicamente perfeitos.Acredito que a verdadeira ficha limpa deveria ser nas urnas.
Outro fato é o da senador estar arguindo em sua defesa a ausencia de contraditório e ampla defesa.ora, se ela não era parte no processo, não ha que se falar em contraditório ou ampla defesa.
Parabéns Jardi, com direito a carreata e choro. Como é que a Marinor quer ser senadora, se nunca deu um desfalque na Sudam, no Basa, no Banpará etc..., desse jeito o povo do Pará não vai te eleger nunca.
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