De resto, convém lembrar o episódio de Eldorado dos Carajás, ilustrativo do caráter pérfido de Almir Gabriel, seja como adversário, seja como aliado. No episódio, que completou 13 anos a 17 de abril deste ano, a Polícia Militar do Pará matou 19 sem-terra na desocupação da rodovia PA-150, em 1996 – 10 deles à queima roupa, segundo a perícia. Foi a maior matança de trabalhadores rurais da história do Brasil.
Embora legalmente tenha sido isentado de responsabilidade pelo massacre, em um gesto de suprema covardia moral, considerando sua condição de governador na época, Almir Gabriel foi apontado como um dos responsáveis pela tragédia pelo coronel Mário Pantoja, em entrevista concedida ao Fantástico, da TV Globo, em 16 de abril de 2006, às vésperas do traumático episódio completar 10 anos. O coronel, acusado de comandar o massacre e por isso condenado a 228 anos de prisão, também aponta como responsáveis pelo massacre, juntamente com Almir Gabriel, o então secretário de Segurança Pública, Paulo Sette Câmara, e o comandante da PM na época, coronel Fabiano Lopes.
Embora legalmente tenha sido isentado de responsabilidade pelo massacre, em um gesto de suprema covardia moral, considerando sua condição de governador na época, Almir Gabriel foi apontado como um dos responsáveis pela tragédia pelo coronel Mário Pantoja, em entrevista concedida ao Fantástico, da TV Globo, em 16 de abril de 2006, às vésperas do traumático episódio completar 10 anos. O coronel, acusado de comandar o massacre e por isso condenado a 228 anos de prisão, também aponta como responsáveis pelo massacre, juntamente com Almir Gabriel, o então secretário de Segurança Pública, Paulo Sette Câmara, e o comandante da PM na época, coronel Fabiano Lopes.
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