PSDB – Propaganda enganosa alimenta ilusionismo

A partir da sua eleição como governador em 1994, a imagem de Almir Gabriel, como um administrador austero e um político ético, foi turbinada por uma massiva propaganda enganosa, a despeito da qual não conseguiu dissimular o farsante no qual se transformara. Desengavetou projeto grandiosos, como a Alça Viária, empenhou-se em viabilizar o Tramoeste, patrocinou, enfim, um populismo obreiro, mas deixou o Pará à mingua, exibindo índices sociais pífios.
Teve início com Almir Gabriel, e prosseguiu na administração do seu sucessor, Simão Jatene, um arrocho salarial sem precedentes, que penalizou impiedosamente o funcionalismo público estadual, cuja perda salarial média chegou a 50% nos sucessivos governos do PSDB no Pará, entre 1995 e 2006. Concomitantemente, Almir e Jatene abrigaram uma avalancha de assessores especiais, em um empreguismo levado ao paroxismo, do qual se beneficiaram os servidores temporários. A estes, o tucanato ludibriou cruelmente, ao negociar a demissão deles com o Ministério Público do Trabalho, mas tendo o cuidado de transferir o ônus das demissões para o governo subseqüente, que assumiria em 1º de janeiro de 2007.