sábado, 13 de agosto de 2016

SEDUC – Relatório carente de provas e repleto de diatribes é álibi para perseguição contra professor

Alexandre da Silva Dias: retaliações sem
fim, após denunciar desvio de recursos.
Um relatório gracioso, que resvala para a denunciação caluniosa, serve de álibi para a ignominiosa perseguição contra Alexandre da Silva Dias, 39, professor concursado da Seduc, a Secretaria de Estado de Educação, lotado na Escola Olinda Veras Alves, em Curuçá, deflagrada depois que ele denunciou desvio de recursos federais para educação e saúde. A saga do professor Alexandre – que no rastro das retaliações ficou doente e teve a sua casa saqueada - é relatada em dois vídeos, acessados pelos seguintes links:



O professor Alexandre da Silva Dias passou a ser alvo de uma acintosa retaliação, culminando por responder a um PAD, Processo Administrativo Disciplinar, depois de denunciar o desvio de recursos federais, para a educação e saúde, com base em um vasto acervo de evidências, algumas das quais já confirmadas pelo Ministério Público Federal. Tratadas com desdém pela Seduc e absurdamente ignoradas pelo Ministério Público Estadual, as denúncias envolvem a administração da prefeita de Curuçá, Nadege do Rosário Passinho Ferreira, do PSDB, a legenda do governador Simão Jatene, ao qual é notoriamente submisso o procurador-geral de Justiça, Marcos Antônio Ferreira das Neves, o folclórico Napoleão de Hospício. Além de ter sua defesa cerceada, ao ter negado o acesso ao livro de ocorrência da escola, por exemplo, o professor Alexandre da Silva Dias teve a sua casa saqueada, com o inusitado roubo de 23 cadernetas escolares, passou a ter notas deletadas do sistema da Seduc e a receber faltas indevidas.

Carente de provas e repleto de diatribes, o relatório que incrimina o professor Alexandre da Silva Dias e subsidia o PAD contra ele movido, atropela o vernáculo e é ilustrativo da qualificação do seu autor, Brasileno Braga Modesto, diretor da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Profª Raimunda Sena da Silva. Nele, a pretexto de retorquir as suspeitas de falcatrua – tratadas com indiferença pela promotora de Justiça Maria das Graças Cunha, do Ministério Público Estadual -, Brasileno Braga Modesto limita-se a disparar uma avalanche de diatribes, no que chega a configurar crimes contra a honra. Permitindo entrever uma falta de postura e compostura incompatível com o cargo ocupado, ao tratar com leviandade a honra alheia, o diretor da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Profª Raimunda Sena da Silva leva suas sandices a limites intoleráveis, ao imputar ao professor Alexandre da Silva Dias pretenso “distúrbio mental” e pretender tipificá-lo como supostamente “psicopata”, algo tanto mais ousado para quem maltrata o vernáculo impiedosamente. Mais deplorável que o comportamento ignominioso de Brasileno Braga Modesto, só a omissão da atual direção do Sintepp, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará, em permitir a sucessão de achincalhes a que se viu submetido, até aqui, um professor cuja idoneidade é reconhecida pelos próprios alunos. “Procurei o Sindicato dos professores, mas não fui bem atendido”, desabafa o professor Alexandre da Silva Dias, que precisou recorrer à Defensoria Pública, diante do tratamento desdenhoso da assessoria jurídica do Sintepp, cujo custo mensal ficaria em torno de R$ 50 mil, segundo a versão corrente.

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