Ricardo Noblat, primeiro jornalista a revelar os surtos coléricos de Dilma. |
Que me desculpem as bem armadas e
mal-amadas "cumpanheras", diante da indignação - ensandecida e precipitada - provocada
pela reportagem da ISTOÉ sobre os
recorrentes pitis da presidente Dilma Rousseff, que a revista descreve como à
beira de um ataque de nervos, no rastro da perspectiva de sofrer o impeachment. A
revista pode até ter exagerado – o que eu não afirmo e nem nego -, mas que
existem sucessivos precedentes de destemperos, existem! Convém seguir a
sabedoria popular: devagar com o andor, que o santo é de barro. Não se trata de machismo ou misoginia, como pretendem as feministas radicais. Ser mulher não
desobriga Dilma Rousseff de cultivar a civilidade com quer que seja, inclusive
com seus subordinados, ainda que bom-tom não seja o forte da “doutora”, como o
Brasil sabe há muito tempo e pode constatar amiúde nas últimas semanas. De
resto, preservar a liturgia do cargo é uma obrigação do inquilino do Palácio do
Palácio do Planalto, seja ele quem for,
independentemente de gênero.
A primeira revelação pública sobre os
recorrentes destemperos da “presidente” foi do respeitado jornalista Ricardo Noblat,
em 13 de abril de 2015, na versão online de O
Globo, em postagem intitulada “Deus Salve a Rainha”, a
propósito dos 100 dias do segundo mandato de Dilma Rousseff. Nele, Noblat narra
o patético bate-boca de Lula com Dilma, no Palácio da Alvorada, digno de desavença
em botequim chinfrim. E se reporta a um episódio ainda mais patético, que ficou
conhecido como a “Guerra dos Cabides”, protagonizado pela “doutora” Dilma e uma
humilde, mas despachada, camareira do Palácio da Alvorada, Jane.
Noblat, posteriormente, retomaria o tema.
Em postagem de 8 de setembro de 2015, sob o título “O emprego mais arriscado da República”, ele relata os temperos desrespeitosos de
Dilma Rousseff com subordinados.
Em nenhuma das vezes Ricardo Noblat foi
desmentido.
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