Luiz Otávio: no comando da Antaq, apesar do passado desabonador... |
...relevado por Jader, que quando governador mandou prendê-lo. |
Luiz Otávio de Oliveira
Campos, o popular Pepeca, ser
secretário executivo da Secretaria dos Portos, comandada por Helder Barbalho,
soa a escárnio, diante da vida pregressa do apadrinhado político do senador
Jader Barbalho, o morubixaba do PMDB no Pará e aliado do governo Dilma Rousseff.
Torná-lo diretor-geral da Antaq, a Agência Nacional de
Transporte Aquaviário, é emblemático da falência do decoro que medra com vigor
no Palácio do Planalto, diante da ameaça de impeachment da presidente, à beira
de um ataque de nervos, segundo revela a revista ISTOÉ.
Em sua mais recente
edição, a revista Veja
trata de resgatar os antecedentes de Luiz Otávio de Oliveira Campos, o Pepeca. Ex-vereador de Belém, ex-deputado
estadual e ex-senador - eleito em 1998 pelo PRB, atual PP, sob o patrocínio do
ex-governador tucano Almir Gabriel, já falecido -, em 2012 ele foi condenado pela Justiça Federal do Pará por suspeitas de desvio de
recursos públicos da ordem de R$ 12 milhões, em valores corrigidos para os dias
atuais.
“O caso investigado pelo
Ministério Público Federal remete ao ano de 1992, quando Campos era coordenador
do Grupo Rodomar. Segundo a denúncia da procuradoria, a empresa conseguiu um
financiamento do BNDES, no Banco do Brasil, para construir treze balsas para o
Estaleiros Bacia Amazônica (Ebal)”, recorda Veja.
“O problema é que as embarcações nunca foram construídas e o dinheiro foi
embolsado para pagar dívidas da companhia. O esquema teria contado com a
participação de funcionários da Ebal e do Banco do Brasil, que também receberam
uma porcentagem das fraudes.”
De acordo com as
investigações, para driblar a fiscalização, os envolvidos chegaram ao ponto de
mostrar aos fiscais balsas velhas pintadas como se fossem novas, recorda também
Veja. “Luiz Otávio Campos foi apontado
como um dos chefes do esquema. Funcionários da Rodomar, que eram réus também no
processo, relataram, em depoimento, que cometeram as irregularidades a mando do
ex-senador. Segundo inquérito, foi Campos quem assinou as treze escrituras
públicas de construção, compra e venda das balsas, cuja ‘falsidade ele conhecia’”,
assinala a reportage,, para então arrematar: “Campos foi condenado a 12 anos de
prisão em regime fechado e a pagamento de multa. Em 2013, enquanto recorria da
sentença em liberdade, a punição prescreveu e ele nunca chegou a pisar em uma
penitenciária.”
O toque de ironia fica por conta da
História. Quando assumiu o governo do Pará pela segunda vez, em 1991, Jader
Barbalho esteve por traz da prisão de Luiz Otávio Campos, que foi inclusive algemado, sob a acusação de falcatruas em
sua passagem pela Secretaria de Estado de Transportes, na administração do
ex-governador Hélio Gueiros, na época rompido com o morubixaba do PMDB no Pará,
com o qual se reconciliaria posteriormente. “Luiz Otávio não só foi algemado
como colocado num camburão da Polícia Militar, quando se encontrava em roupas íntimas”,
relatou o jornalista Antônio José Soares, em matéria veiculada pelo UOL, em 20 de fevereiro de 2002.
Um comentário :
Essa aí é o novo círculo de amizade do Sargentão e da turma do PSOL. Kkkkkkkkkkk
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