Em vídeo, o registro da truculência dos PMs contra Diego.
É
ilustrativo dos efeitos perversos da impunidade, diante da violência policial,
o drama protagonizado pelo mototaxista Diego Olegário, 28 anos, também covardemente agredido por PMs, na manhã
de sábado passado, 17, na rua Rose Dani, no bairro de Canudos, em Belém.
O episódio foi registrado no vídeo acima, originalmente veiculado pelo Diário Online, em notícia que pode ser
acessada pelo link http://www.diarioonline.com.br/noticias/para/noticia-286079-mototaxista-e-agredido-por-policiais-militares.html
. É possível conferir, pelo vídeo, a indignação de populares que testemunharam
a agressão dos bandidos fardados.
O grotesco, no caso do
mototaxista, é que ele foi encaminhado para a delegacia da Terra Firme e, em inocultável abuso de autoridade, enquadrado pelos crimes de desacato e resistência à prisão, segundo
relata o Diário Online. Diego, sublinha também a notícia, foi abordado pelos PMs de maneira
absolutamente desrespeitosa e chamado de “vagabundo” por um deles. Ele retrucou cobrando respeito
do policial, observando que é casado, pai de dois filhos e mototaxista
regularizado, filiado a Ampub, a Associação dos Mototaxistas e Profissionais de
Motocicleta Unidos de Belém. Trata-se de um trabalhador, dedicado à mulher e aos filhos.
Observe-se
que a acintosa e repulsiva violência policial da qual foi vítima Diego, no
bairro de Canudos, sábado passado, se dá muito pouco tempo depois do episódio da vil agressão e
posterior sumiço do suposto flanelinha, na rua Henrique Gurjão, bairro do
Comércio. Fosse o coronel Daniel Borges Mendes, comandante da Polícia Militar,
mais rigoroso diante dos casos de abuso de autoridade na tropa, e os PMs que
agrediram Diego, verbal e fisicamente, além de forjarem os crimes de desacato e
resistência à prisão, não se sentiriam tão à vontade para perpetrarem a
lambança protagonizada.
Mas
o que esperar de uma Polícia Militar cujo próprio comandante reage com
leniência diante das suspeitas de assassinato da vítima de uma gratuita e
covarde agressão? Isso tudo coonestado por um promotor militar, ao qual falta
coragem moral para tornar pública a identidade dos três suspeitos de um crime
bárbaro.
3 comentários :
barata muito me espanta esse promotor agir dessa forma já que em outras situaçoes ele tem demostrado agir exemprarmente.
Os versos de Gregório de Matos caem muito bem nessa situação:
A cada canto um grande conselheiro, / Que nos quer governar cabana e vinha; / Não sabem governar sua cozinha, / E podem governar o mundo inteiro.
Ei eu nao vi socos e pontapes, vcs viram??? O cara foi imobilizado, isso é normal em casos d resistencia, ou sera q o cara ia por livre e espontanea vontade???? E as testemunhas do caso foram na delegacia apoiar o injustiçado???? Botar lenha na fogueira é muito facil...
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