A
charge de Jaguar (foto), que abre
esta edição do Blog do Barata, foi inspirada em poema de
Carlos Drummond de Andrade e publicada em O
Pasquim, em agosto de 1970, ano da conquista do tricampeonato mundial de futebol
pela Seleção Brasileira, ocorrida no alvorecer dos anos de chumbo da ditadura
militar. O regime dos generais, que se estendeu de 1º de abril de 1964 a 15 de
março de 1985, levou ao paroxismo suas repulsivas iniquidades a partir da
edição do famigerado AI-5, o Ato Institucional nº 5, de 13 de dezembro de 1968,
que varreu de cena os eventuais vestígios de democracia que sobreviveram ao
golpe militar de 1º de abril de 1964.
A
charge, conjugada a fragmento do poema de Carlos Drummond de Andrade, perdura
atual, atualíssima. Tanto quanto a presunção dos poderosos de plantão de que
podem entorpecer as massas diante das gritantes injustiças sociais, valendo-se
para tanto do ufanismo futebolístico. Foi assim em 1970, na esteira da Copa do
Mundo disputada no México. Um logro que os petralhas abrigados no Palácio do
Planalto, no rastro do restabelecimento da democracia no Brasil, pretenderam
repetir, sem sucesso, a pretexto da Copa das Confederações, realizada este ano
no Brasil. As vozes das ruas falaram mais alto, como evidenciaram as massas que tomaram as capitais do País, espontaneamente, à margem de partidos políticos e sindicatos, cobrando educação, saúde, justiça social e ética na condução da gestão pública.
3 comentários :
Por falar em cobrança de ética na condução da gestão pública, o Ministério Público do Estado quer elaborar a prova do próximo concurso público para Promotor de Justiça, o que não se mostra recomendável, o Conselho Nacional do Ministério Público não deve aceitar!
No último concurso de 2005, promovido por uma instituição local, a 1ª fase foi anulada pelo fato do filho de uma conhecida procuradora de justiça (por ser má e ter a língua venenosa), rapaz de conduta socialmente questionada, foi pego com a grade de respostas.
NA FUNDAÇÃO CARLOS GOMES TEM MUITA SUJEIRA.
A nomeação dos concursados na Fundação Carlos Gomes, ocorrida no último dia 7 de junho, está gerando uma grande crise na instituição, que, apesar de ter 26 anos de existência, somente em 2012 realizou o seu primeiro processo seletivo.
O Concurso Público C-166, ofertou 61 vagas para os três níveis de escolaridade, mas até o momento apenas 33 concursados foram empossados, abrindo com isso, possibilidade para novas convocações. A nomeação dos aprovados ocorreu em junho deste ano. Entre os nomeados estão três motoristas, cinco técnicos de nível superior, nove auxiliares operacionais e 16 agentes administrativos.
A instituição é dirigida pelo consagrado pianista Paulo José Campos de Melo. Paulo, no entanto, faz vista grossa às irregularidades que ocorrem na Fundação, entre elas, nepotismo e assédio moral.
Na Fundação Carlos Gomes, diariamente, chefes arrogantes ameaçam com frequência e por qualquer motivo, os novos servidores concursados, quando estes fazem qualquer tipo de questionamento. Sem receio de punição, assessores chegam a gritar e a fazer ameaças de demissão aos concursados, demonstrando total desconhecimento dos critérios de avaliação do estágio probatório.
Em geral, os cargos de chefia da FCG são ocupados por parentes de diretores, entre eles a assessora Camila de Araújo Gillet Machado, que, segundo consta no Portal da Transparência, recebe como chefe de Gabinete do superintendente, apesar de não mais exercer o cargo, que é atualmente ocupado pela assessora Maria Beatriz Chaves Cabral. Camila é filha de Vera de Araújo Machado, temporária no cargo de Assistente Administrativo e cunhada da assessora Priscila Caldas Barra Monteiro de Britto.
O coordenador logístico da FCG, Lucivaldo José Soares de Souza é sobrinho do agente administrativo, Célio Fernando Jefreis de Sousa. Lucivaldo é também parente de Ana Maria Pinheiro Luz, funcionária temporária, que ocupa cargo de Auxiliar Operacional.
A coordenadora do RH, Andressa Kelly Ferreira de Oliveira, que chegou a fazer o concurso para o cargo de Auxiliar Operacional, sendo reprovada, e que, sequer sabe operar com informática com a eficiência exigida pelo cargo, é tia da servidora temporária Conceição Sirlene Ferreira Pinheiro.
As denúncias foram protocoladas na Asconpa, por um grupo de servidores concursados da Fundação, que se sentem insatisfeitos com este ambiente de trabalho excessivamente conflituoso.
Um dos motivos para a perseguição é que assessores e temporários se sentem ameaçados com a chegada dos concursados, por não possuírem a estabilidade funcional garantida por lei apenas para quem é aprovado em concurso público.
Na próxima terça-feira, dia 30 de julho, o presidente da Associação dos Concursados do Pará, José Emílio Almeida, formalizará denúncia no Ministério Público do Estado.
Fundação deveria nomear mais concursados
Das 20 vagas do cargo de Auxiliar Operacional, apenas 13 estão ocupadas e do cargo de Assistente Administrativo das 20 vagas ofertadas, pelo menos 4 vagas ainda estão abertas.
Na Lei que reorganiza e dispõe sobre a Fundação (7.310 de 2009), estão previstas 26 vagas para o cargo de Assistente Administrativo, mas apenas 20 vagas ofertadas no concurso. Como somente 16 tomaram posse, 10 vagas estão sendo ocupadas por servidores temporários.
Para o cargo de Auxiliar Operacional, a Lei prevê 22 vagas. O concurso, no entanto ofertou apenas 20, mas somente 13 tomaram posse. Com isso existem 9 vagas ocupadas por temporários.
BARATA| o Concurso da SEFA não vai ser realizado, o sindicato da categoria meio da entidade estar questionando a lei de responsabilidade fiscal que o Estado vem se justificando para o não encaminhamento do PCCR para a ALEPA,
o governo até baixou decreto 503 para equilibra as conta do estado.
na verdade a administração deste gestor tá uma vergonha tudo que ele faz a justiça manda refazer. estude este caso e nos esclareça com sua imparcialidade que você vem tratando os assuntos desta sociedade.
Postar um comentário