As
suspeitas de corrupção que tisnam a credibilidade de dois dos integrantes da
chapa 1 – José Antônio Cordero da Silva e Amaury Braga Dantas, ambos réus em
ações judiciais, sob a acusação de improbidade administrativa – prometem elevar
a temperatura da eleição do CRM do Pará, o Conselho Regional
de Medicina. Mais, muito mais, diga-se, que a própria animosidade provocada por
Marcus Vinícius Henriques Brito (foto,
ao microfone), líder da dissidência que fraturou o atual conselho, dando
origem à chapa 1, acusado de pretender impor a sua candidatura a presidente
movido não por princípios, mas por mera vaidade pessoal. Embora constituída por
sete membros do atual conselho, a chapa 1 autodenomina-se como de oposição, sob
a palavra de ordem “Ética, justiça e integração médica no Pará”. Ela disputa a
eleição, prevista para 5 de agosto, contra a chapa 2, “Ética & Dignidade”, que
emblematicamente se apresenta como “100% Ficha Limpa” e cujo candidato a
presidente é Antônio Jorge Ferreira da Silva.
A
eleição do CRM deverá mobilizar um contingente estimado em cerca de 6.800
eleitores, 4.500 dos quais, aproximadamente, de Belém. Em tese, os eleitores
votam apenas nas chapas em disputa. Pelo estatuto do conselho, o presidente é
escolhido a posteriori, pelos integrantes da chapa vencedora. Mas, salvo
eventuais mudanças estratégicas, de remota possibilidade, os candidatos a
presidente, pelas duas chapas, já são conhecidos. Tanto mais porque a
dissidência que deu origem à chapa 1 teve como estopim justamente a pretensão
de Marcus Vinícius Henriques Brito em sair candidato a presidente, com a
prerrogativa de defenestrar alguns dos atuais conselheiros, para assim poder
pinçar nomes com os quais já estaria comprometido, na esteira das costuras
eleitorais. O conjunto da atual diretoria repeliu a proposta de Henriques Brito,
do que resultou a dissidência por ele liderada. Henrique Brito tem a companhia,
na chapa 1, de outros seis dos atuais conselheiros, com destaque para os dois
nomes polêmicos, porque sob a suspeita de improbidade administrativa - José
Antonio Cordero da Silva e Amaury Braga Dantas. A eles se somam, na chapa 1,
além do próprio Marcus Vinícius Henriques Brito, candidato a presidente, mais quatro
dos atuais conselheiros: Altino Mendes de Nóvoa Neto, Francisco Ferreira de
Souza Filho, José Roberto Tuma da Ponte e Rosângela Brandão Monteiro. Outro
atual conselheiro, Edson Yuzur Yasojima, aderiu à dissidência, apoiando a chapa 1, mas
ficou impedido de integrá-la, por fazer parte do plano de saúde do Hospital
Amazônia.
2 comentários :
E o José Antonio Cordeiro vai ser diretor financeiro, de acordo com o compromisso do Marcus Vinicius. É pouco?
Marcus - presidente
Cordero - diretor finaceiro
Quer mais?
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