Um talento multifacetado, potencializado por uma personalidade sedutora, Walter Bandeira (à esq., durante um show) deixou a vida no início da tarde desta terça-feira, 2, por volta de 12h30, na clínica Porto Dias, vítima de um câncer de pulmão. Com sua morte, pode-se dizer, sem o risco de incorrer em algum exagero, que o Pará fica mais pobre em matéria de talento. E cada um de nós, que aprendemos a admirá-lo como intelectual e artista, ficamos privados daquele que foi, sem dúvida, a grande voz desta terra, como bem definiu Fafá de Belém, diante de um Theatro da Paz lotado, com a platéia em êxtase, após ouvi-lo interpretar, em dueto com a própria Fafá, Foi Assim, a antológica composição de Paulo André e Ruy Barata.
Um cantor excepcional, que hipnotizava as platéias com a sua voz encantadora e performances sempre irreverentes, Walter foi também um culto homem de teatro, um artista plástico de mão cheia e um intelectual sagaz e irrequieto, mas modesto o suficiente para desdenhar dessa sua condição. Teve reiteradas chances de deixar Belém e ganhar notoriedade nacional, mas optou por fincar suas raízes no Pará, sem se desgrudar da terra que tanto amava e que abrigava os seus, os fraternos amigos e a legião de fãs que colecionou ao longo da vida.
Um cantor excepcional, que hipnotizava as platéias com a sua voz encantadora e performances sempre irreverentes, Walter foi também um culto homem de teatro, um artista plástico de mão cheia e um intelectual sagaz e irrequieto, mas modesto o suficiente para desdenhar dessa sua condição. Teve reiteradas chances de deixar Belém e ganhar notoriedade nacional, mas optou por fincar suas raízes no Pará, sem se desgrudar da terra que tanto amava e que abrigava os seus, os fraternos amigos e a legião de fãs que colecionou ao longo da vida.
15 comentários :
merecia tres dias ofical de luto
É isso, como disse o também GRANDE Renato Russo, os bons morrem antes. E o nosso Pará ficou mais pobre. E Ana Júlia, Dudu, Seffer e muitos outros tem vida longa!!!! Acho que o povo paraense jogou pedra na cruz algum dia.
Descansa em paz Walter.Vais deixar saudade.
Com tantas perdas significativas, vamos, aos poucos, amiudando.
O choro consola, mas depois, o que se faz com a saudade?
Fica em minha memória as vezes que testemunhei esse brilhante artista cantar Geni e o Zeppelin, tão belamente que Chico Buarque apraudiria de pé!!!
Vai com Deus. Walter e fale a Deus, sobre nós aqui... Tira-nos desse purgatório que se transformou Belém e o Pará, reféns dessas "Gestões" acéfalas.
Fica em minha memória as vezes que testemunhei esse brilhante artista cantar Geni e o Zeppelin, tão belamente que Chico Buarque apraudiria de pé!!!
Vai com Deus. Walter e fale a Deus, sobre nós aqui... Tira-nos desse purgatório que se transformou Belém e o Pará, reféns dessas "Gestões" acéfalas.
ASSUMIDO
BRINCALHÃO
CATIVANTE
DIVINO
EXCEPCIONAL
FANFARRÃO
GOZADOR
HILÁRIO
IRREVERENTE
JOVIAL
KARDECISTA
LOUCÃO
MAGISTRAL
NATURAL
O GARANHÃO
PROFISSIONAL
QUERIDO
ROMÂNTICO
SATÍRICO
TALENTOSO
ÚNICO
VERSÁTIL
XUXUZÃO
WALTER
YES,
ZARPOU!
Minha singela homenagem ao mano do Chembra e filho da brava Risoleta.
Nessas alturas, ele deve ter se encontrado com o mano Chembra lá em cima e ter-lhe dito com aquele vozeirão: -CHEGUEI, CARALHO!
Vai fazer falta.
ja ta fazendo
tem coisa que nao entendo, Walçter mereciaq homenagens amiores por parte4 desse governo, sinceramente,nós perde4mos Walter bandeira, gente, isso nao é pouca coisa...ele merece que aq escola de teatro e dawnça da ufpa passe a se chamar escola de teatro e dança da ufpa walter bandeira
O Walter sempre estará cantando em nossos corações!
Anônimo das 22:12 não se arvore a ser Deus.
Só Deus sabe o nosso momento e a nossa hora.
nao entendo como o Brasil nao conheceuWalter, somos memso distantes da civilizaçao ou a civilizaçao somos nós e nao sabemos disso? o Walter foi so nosso, é um alento
nunca tive inveja de nao ter frank sinatra, nos tinhamos o Walter, pra que melhor?
Nunca iremos nos conformar com a morte, pois nós adoramos a vida, e este GRANDE PARAENSE já está fazendo falta. Esta família de cariocas, que teve o privilégio de morar em Belém e conhecê-lo, sente a sua saída de cena.
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