Menos pelo que falou e mais pelo que deixou de dizer, João de Deus parece que permanece refém das injunções políticas na esteira das quais acabou vendo sua imagem pública ser maculada pela suspeita da incompetência, ou da omissão dolosa. Isso é o que se depreende de sua acusação de que a diretoria por ele comandada, e que foi exonerada a pedido a 19 de maio, teria sido vítima de um boicote. Se existiu boicote, perdura sem resposta a pergunta que não quer calar: qual o responsável, ou quais os responsáveis, ou suspeitos, por essa ignomínia, e o porquê dessa situação só agora ser tornada pública?
Ninguém mais autorizado para responder essa indagação, diga-se, que João de Deus. Pelo seu passado, e até pelo seu futuro, a ele cabe o dever moral, pelo bem de sua biografia, nominar os suspeitos da ignomínia que denuncia. Calar, diante dessas circunstâncias, é mentir. E mentir, certamente, não se coaduna com um médico que sempre mereceu o respeito dos próprios colegas, como é o caso do ex-presidente do Ophir Loyola. Mesmo porque certos atos ou desmerecem uma biografia, ou dizem tudo sobre ela.
Ninguém mais autorizado para responder essa indagação, diga-se, que João de Deus. Pelo seu passado, e até pelo seu futuro, a ele cabe o dever moral, pelo bem de sua biografia, nominar os suspeitos da ignomínia que denuncia. Calar, diante dessas circunstâncias, é mentir. E mentir, certamente, não se coaduna com um médico que sempre mereceu o respeito dos próprios colegas, como é o caso do ex-presidente do Ophir Loyola. Mesmo porque certos atos ou desmerecem uma biografia, ou dizem tudo sobre ela.
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