Satanizando o ex-governador Jader Barbalho (foto, à esq.), seu patrono político do passado remoto, Almir Gabriel saiu candidato a um terceiro mandato como governador na convicção pétrea de vencer a eleição ainda no primeiro turno. Imperial, ele se revelava tão certo da vitória, ainda no primeiro turno, que chegou até a proibir o deputado estadual Alessandro Novelino de freqüentar seus palanques, depois que o parlamentar, durante um comício, pediu votos para o deputado federal do PMDB Vladirmir Costa, com o qual fez dobradinha em alguns municípios. A campanha de Almir, em 2006, foi turbinada pelo ostensivo apoio das ORM, as Organizações Romulo Maiorana - que incluem o jornal O Liberal e a TV Liberal, afiliada da Rede Globo no Pará -, cujo caixa foi prodigamente irrigado nos 12 anos de sucessivos governos tucanos, entre 1995 e 2006, às vezes à mergem da lei.
Frustrando as expectativas dos tucanos, Almir não conseguiu liquidar a fatura no primeiro turno, no qual obteve apenas 43,82% dos votos, contra surpreendentes 37,52% de Ana Júlia Carepa (PT), e 14,01% de Priante (PMDB). No segundo turno, com o decisivo apoio do ex-governador Jader Barbalho, o manda-chuva do PMDB no Pará, a petista Ana Júlia venceu a disputa, com 54,93% dos votos, contra 45,07% de Almir, cujo único apoio mais expressivo que conseguiu naquela altura foi, ironicamente, o do deputado peemedebista Vladimir Costa, a quem execrava quando tinha a vitória como favas contadas e ao qual cooptou por um milhão de razões, segundo a versão corrente. Ensandecido, nos bastidores Almir culpou Jatene pela derrota e não teve sequer a elegância de cumprimentar a governadora eleita, nem se permitiu agradecer aos eleitores que nele votaram. Desde então, manteve-se à distância da imprensa, evitando declarações públicas, deu por encerrada sua carreira política e transferiu-se para Bertioga, em São Paulo, mas aparentemente não resistiu a idéia de perpetrar sua vendeta diante da traição que atribuí a Jatene.
Frustrando as expectativas dos tucanos, Almir não conseguiu liquidar a fatura no primeiro turno, no qual obteve apenas 43,82% dos votos, contra surpreendentes 37,52% de Ana Júlia Carepa (PT), e 14,01% de Priante (PMDB). No segundo turno, com o decisivo apoio do ex-governador Jader Barbalho, o manda-chuva do PMDB no Pará, a petista Ana Júlia venceu a disputa, com 54,93% dos votos, contra 45,07% de Almir, cujo único apoio mais expressivo que conseguiu naquela altura foi, ironicamente, o do deputado peemedebista Vladimir Costa, a quem execrava quando tinha a vitória como favas contadas e ao qual cooptou por um milhão de razões, segundo a versão corrente. Ensandecido, nos bastidores Almir culpou Jatene pela derrota e não teve sequer a elegância de cumprimentar a governadora eleita, nem se permitiu agradecer aos eleitores que nele votaram. Desde então, manteve-se à distância da imprensa, evitando declarações públicas, deu por encerrada sua carreira política e transferiu-se para Bertioga, em São Paulo, mas aparentemente não resistiu a idéia de perpetrar sua vendeta diante da traição que atribuí a Jatene.
5 comentários :
Esta foto do Jade me lembra alguém que disse: "A política é a arte de torcer o nariz". Ou seria "tapar" ?
O rato velho sabe que com o Jatene o governo volta ao PSDB, mas como ele agora depois da eleição assumiu o posto de derrotado, prefere apoiar o Tapioca, vai ter que ralar pra ser governador. Isso é puro revanchismo com o Jatene. Mas o Jatene irá para o PMDB e ainda vai derrotar Couto.
Tá fedendo ainda mais essa politica partidária do Pará.
Quem viver verá...
A foto cai muito bem ao momento: a política é uma m.
ô dona Socorro Gabriel, cadê o pijama do Rato Fujão.
Acho que o Almir tá precisando mesmo é de uma camisa-de-força.
Bota ele no Hospital das Clínicas, foi por isso que ele queria todos os hospícios fechados, não queria ser internado eh eh eh eh
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