Não há como negar que chega a ser aviltante o salário dos professores da rede de ensino público do Estado, diante da responsabilidade embutida no exercício do magistério. Essa situação reflete, naturalmente, o sucateamento da educação pública no Pará, que penaliza os alunos de família carentes, as quais, sem dispor de recursos, são compelidas a mandar seus filhos para as escolas públicas. A classe média, como bem sabemos, ainda dá conta de manter seus rebentos em escolas privadas, que oferecem um ensino de melhor nível e, com isso, abrem aos seus alunos perspectivas infinitamente mais promissoras do que aquelas fatalmente reservadas aos estudantes pobres.
Por isso, sem desmerecer as reivindicações históricas por melhores salários e condições de ensino, soam fatalmente cruéis, crudelíssimas, paralisações políticas em uma área tão sensível, como é o ensino público, a exemplo do que parece ocorrer na atual greve dos professores. Trata-se de um drama que não comporta simplismos e requer, sobretudo, a ética da responsabilidade e coragem moral na análise que a situação exige.
Por isso, sem desmerecer as reivindicações históricas por melhores salários e condições de ensino, soam fatalmente cruéis, crudelíssimas, paralisações políticas em uma área tão sensível, como é o ensino público, a exemplo do que parece ocorrer na atual greve dos professores. Trata-se de um drama que não comporta simplismos e requer, sobretudo, a ética da responsabilidade e coragem moral na análise que a situação exige.
Um comentário :
Hoje vi a Marinor querendo seu minuto de fama na ocupaçao da Sefa pelos professores.
Postar um comentário