Na verdade, quando professores embarcam em uma greve política, como é o caso da atual paralisação do magistério público estadual, celebra-se o pacto da incompetência. Com sua proverbial inépcia, que é supratidária, conforme verificamos cotejando a atual administração com as gestões a ela anteriores, a Seduc tripudia sobre seus docentes. Estes, frequentemente estimulados pelo proselitismo político-eleitoreiro de suas lideranças, respondem penalizando seus indefesos alunos, porque de famílias que se mantêm na faixa da pobreza, frequentemente no tênue limite que separa a carência da miséria pura e simples.
Tal qual acontece quando motoristas de transportes públicos cruzam os braços, as paralisações de professores da rede de ensino público estadual, principalmente quando claramente políticas, sacrificam o mais frágil dos elos da educação, que é o aluno pobre. Mais que isso, esse tipo de greve está na contramão de um princípio basilar para o exercício da cidadania, pelo qual interesses pessoais ou corporativos não devem, jamais, se sobrepor ao bem-estar comum. Por isso, se é mais do que justo reivindicar dos eventuais inquilinos do poder o sincero empenho em compatibilizar o socialmente justo com o financeiramente possível, é lícito cobrar a ética da responsabilidade daqueles aos quais cabe, pela via da educação, lutar para minimizar as desigualdades sociais que são cruelmente acrescidas as diferenças naturais e bológicas entre os homens. Se assim não for, continuaremos a uma distância abissal do sonho do qual não devemos, nunca, em momento algum, desistir, que é construir uma sociedade na qual elites e massas sejam duas realidades concomitantes, mas que só se justifiquem como elites abertas e massas conscientes. Se assim não for, a barbárie – que já se expressa pela assustadora escalada da criminalidade – acabará por soar como uma fatalidade incoercível. Nesse caso, restará, apenas e tão-somente, a paz dos cemitérios.
Tal qual acontece quando motoristas de transportes públicos cruzam os braços, as paralisações de professores da rede de ensino público estadual, principalmente quando claramente políticas, sacrificam o mais frágil dos elos da educação, que é o aluno pobre. Mais que isso, esse tipo de greve está na contramão de um princípio basilar para o exercício da cidadania, pelo qual interesses pessoais ou corporativos não devem, jamais, se sobrepor ao bem-estar comum. Por isso, se é mais do que justo reivindicar dos eventuais inquilinos do poder o sincero empenho em compatibilizar o socialmente justo com o financeiramente possível, é lícito cobrar a ética da responsabilidade daqueles aos quais cabe, pela via da educação, lutar para minimizar as desigualdades sociais que são cruelmente acrescidas as diferenças naturais e bológicas entre os homens. Se assim não for, continuaremos a uma distância abissal do sonho do qual não devemos, nunca, em momento algum, desistir, que é construir uma sociedade na qual elites e massas sejam duas realidades concomitantes, mas que só se justifiquem como elites abertas e massas conscientes. Se assim não for, a barbárie – que já se expressa pela assustadora escalada da criminalidade – acabará por soar como uma fatalidade incoercível. Nesse caso, restará, apenas e tão-somente, a paz dos cemitérios.
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