segunda-feira, 25 de abril de 2016

IMPEACHMENT – Capacidade de articulação de Jader pode garantir a sobrevivência da candidatura de Helder

Jader Barbalho: desembarque do Titanic petista, mirando em 2018.
Atento observador da política paraense aposta que, sob um novo cenário, o senador Jader Barbalho trata não apenas de manter incólume a candidatura ao governo de seu filho e herdeiro político, o ex-ministro dos Portos Helder Barbalho, mas principalmente de anabolizá-la, a despeito do desembarque tardio e compulsório do Titanic da presidente Dilma Rousseff, às vésperas de ser fulminado pelo impeachment. Por essa leitura, o morubixaba do PMDB no Pará, a despeito do estigma de corrupto que a ele aderiu, aposta suas fichas na sua reconhecida condição de hábil articulador político, capaz de transitar com desenvoltura nos bastidores do Congresso Nacional, para cacifar-se junto ao futuro governo e tornar-se seu principal interlocutor no Pará, a despeito da abissal distância que historicamente separa Michel Temer de Jader Barbalho. E isso sem Jader romper com o senador petista Paulo Rocha, a liderança de expressão que resta ao PT no estado, após o desgaste que esfarinhou a legenda, no rastro da desastrosa administração da ex-governadora Ana Júlia Carepa. Em pólo antagônico ao governador tucano Simão Jatene, o PT manteria o PMDB como seu aliado preferencial no Pará, devidamente avalizado por Jader.

Esse mesmo observador acredita ainda que, com o partido alinhado com o novo governo, sequer a direção nacional do PSDB iria se opor a uma política de boa vizinhança com Jader no Pará. E recorda, a propósito, a época do governo Fernando Henrique Cardoso, quando o Palácio do Planalto ignorava solenemente as pretensões do então governador Almir Gabriel, que chegou a se imaginar como uma liderança histórica em ascensão, embalado por sua corte de áulicos. Sem luz própria e sem um nome de efetiva capilaridade para lançar como candidato à sua sucessão, em tempos de repulsa à corrupção Simão Jatene sequer poderia se arvorar a utilizar escancaradamente a máquina administrativa para viabilizar seu eventual candidato. “Para o bem ou para o mal, a política no Pará passa, necessariamente, por Jader Barbalho”, sublinha a fonte. “As lideranças que a ele circunstancialmente se opõem não têm a substância que seu reconhecido carisma e inquestionável habilidade política lhe conferem”, arremata a fonte.

5 comentários :

Anônimo disse...

nao terá meu voto, mas creio que o helder já é o proximo governador do estado. nao vejo nenhuma liderança que tenha as mínimas condições de tirar-lhe a vitótia. adnam? zenaldo? paulo rocha? ana julia? edmilson? pioneiro?? helder, provavelmente, será o governador

Anônimo disse...

Veja você quanta ironia do destino, hein, caro Barata. Esse Almir aí ao qual você se refere, tinha tanto prestígio com o povo do Pará, que foi capaz de esnobar duas vagas ao Senado - a primeira em 2006 e a outra, em 2010. Na esteira dessas esnobadas, foram eleitos Mário Couto e Flexa Ribeiro. Ambos somente se candidataram e foram vencedores em razão da completa falta de vontade do saudoso dr Almir em voltar pra Brasília.

Agora, aqui pra nós, incontinenti o talento retórico e pra rapinagem do $enador Barbalho, achas mesmo que cotejados os dois governos de ambos, existe termos de comparação entre o legado de um e do outro?

Fala sério, Barata...

Anônimo disse...

Quem será esse puxa saco do ladrão mor? Esses jaderistas nãos e emendam. Vergonha paraense.

Em 2014 o Jatene ganhou dele, do filho, do lula, da dilma e dos petralhas paraenses. Imagina se a política paraense não passasse por ele...

Anônimo disse...

É o único Senador do Pará, que consegue as poucas migalhas que o Pará recebe de Brasília.
O resto, além de corruptos, também, são uns patetas incompetentes.

Anônimo disse...

Paulo Rocha vai sair candidato ao Governo pelo PT.