domingo, 31 de janeiro de 2016

PETRALHAS – O labirinto das tramoias


Um comentário :

Anônimo disse...

Relembrando o PROER do impoluto Fernando Henrique Cardoso:
Lembram do PROER, no primeiro governo de Fernando Henrique Cardoso, uma condição para que os bancos aceitassem a instabilidade na transição para o real foi essa reforma. Em resumo, tratou-se do seguinte: o governo resgatou com dinheiro público sete grandes bancos do País – Bamerindus, Nacional, Econômico, Mercantil, Crefisul, Pontual e Banorte. Foram injetados R$ 16 bilhões para salvar essas instituições.
Em seguida, o governo tomou o controle desses bancos e fez a seguinte operação: a parte boa, dos bancos que possuíam ativos valiosos, foi vendida de volta para o setor privado – o Itaú abocanhou o Nacional; o Bamerindus foi para o HSBC; o Econômico, envolvido em gestão fraudulenta, acabou nas mãos do Bradesco, e assim por diante.
Passados vinte anos, a parte podre ainda pesa na bolsa da viúva: três dos sete bancos que receberam ajuda do governo FHC devem ao Banco Central cerca de R$ 30 bilhões.
O ex-presidente Lula da Silva impediu que o Banco Central aceitasse o pagamento da dívida em FCVS, os Fundos de Compensação de Variações Salariais, considerada uma moeda podre, e a pressão voltou com a posse de Dilma Rousseff, mas ela vetou a operação em duas ocasiões.
Finalmente, em 2011, a presidente Dilma aprovou uma lei permitindo que os devedores entrassem para o plano de financiamento de dívidas do Refis, o que lhes valeu um enorme desconto mas garantiu o recolhimento de parte do esqueleto.
Se o governo tivesse aceitado a proposta dos banqueiros, o Banco Central teria sofrido uma perda superior a R$ 40 bilhões.
Essa é uma das razões porque Lula e Dilma devem ser excluídos. Assim como os Bancos outros empresários e particular a Mídia também querem participar dessa boquinha