Marcos Antônio Neves: obcecado em reintroduzir amigo no MPE. |
No tíbio padrão ético dos inquilinos do
poder e seus sequazes, os laços de afeto, tanto quanto as conveniências
pessoais, não conhecem escrúpulos. Que o diga o procurador-geral de Justiça,
Marcos Antônio Ferreira das Neves, também conhecido como Napoleão de Hospício, por sua desfaçatez e mandonismo. Protagonista
de uma administração pontuada por denúncias de transgressões legais e éticas, ele, ao que parece, não desiste de reintroduzir no MPE, o
Ministério Público Estadual, o amigo-de-fé-irmão-camarada André Ricardo Otoni
Vieira, defenestrado do cargo de assessor do procurador-geral de Justiça por decisão
unânime do CNMP, o Conselho Nacional do Ministério Público. Apesar de
sócio-administrador de empresas de Neves, na contramão da lei Vieira foi
nomeado assessor do procurador-geral de Justiça, para o qual ainda advogava, inclusive
em horário de expediente, a despeito do exercício da advocacia ser vedado aos
servidores do Ministério Público. A tramoia foi denunciada – com exclusividade –
pelo Blog do
Barata e detalhada em postagem de 17 de novembro de 2014.
Segundo fonte do próprio MPE, o
procurador-geral de Justiça esteve recentemente em Brasília, onde tratou, junto
ao CNMP, do imbróglio envolvendo o amigo-de-fé-irmão-camarada, que era também
sócio e advogado de Neves, o qual ainda fez dele assessor, apesar dos
impedimentos legais. Como agravante, André Ricardo Otoni Vieira protagonizou
uma patético episódio de falsidade ideológica, ao declarar, conforme é praxe para nomeação no MPE, não participar da gerência ou administração de
empresas privadas, de sociedade civil ou de comércio, exceto na qualidade de acionista,
cotista ou comanditário. O álibi para reintroduzir Vieira no MPE é o
argumento de que ele desligou-se das empresas de Neves, do qual, repita-se, era
sócio-administrador. E Neves, segundo versão não confirmada, contaria com um
parecer do relator do recurso junto ao CNMP favorável à readmissão de Neves.
Na esteira do imbróglio, o
próprio MPE ajuizou ações judiciais, por improbidade, contra Marcos Antônio Ferreiradas Neves e também contra André Ricardo Otoni Vieira.
Ambas as ações foram graciosamente extintas pelo TJ, o Tribunal de Justiça do
Pará, tradicionalmente complacente, no limite da conivência, com os inquilinos
do poder e seus prepostos. A ação contra Neves foi graciosamente extinta por
sentença do controvertido juiz Elder Lisboa Ferreira da Costa e a que teve como
réu Vieira pela desembargadora desembargadora Marneide Trindade Pereira Merabet,
de antecedentes nada lisonjeiros.
7 comentários :
Esse CNMP tem sido uma decepção. O CNJ ainda tem uma atuação razoável, mas o CNMP ainda não disse a que veio.
Rapaz isto nem freud explica esse amor
18:34, não é amor, é interesse, é certeza da impunidade.
Quem tem competência para processar o PGJ? Quem tem imparcialidade e isenção para processar o PGJ?
Em reuniao com sub-ta dr bahia chega a ser vexatorio o comportamento do diretor do defin. Como nao trabalha nao consegue explica nada o que faz um sujeito sem conhecimento sem liderança e pior sem carater que se confunde nas próprias mentiras um sujeito que passa sempre depois das nove e meia na catraca e sai antes das cinco ganhando doze mil reais de gratificaçao pra nao trabalhar e so enrolar mas espera o que desse mp .
Kkkkkkk rapaz pior que e a pura vdd outro dia estava queimando o adriano da informatica e o rodier esse senhor e perigosíssimo dizem que la no segundo andar ninguem aguenta tanta mentira e derupaçao
Ele detona o sistema novo trazido pelo dr rodier. E so lembra da reuniao com a sead
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