sábado, 16 de janeiro de 2016

FUNBOSQUE – “Pacote de maldades” é corolário das precárias condições de trabalho denunciadas ao MPE

Carol Rezende Alves, a presidente da Funbosque, cuja demissão,...
...reivindicada pelos professores, coloca em xeque Zenaldo Coutinho.

Não são novas as críticas em relação à atual administração da Funbosque, acusada de sucatear a Fundação Centro de Referência em Educação Ambiental Escola Bosque Professor Eidorfe Moreira, em Outeiro, cujos professores agora denunciam relotações arbitrárias e o aumento de jornada de trabalho, sem a devida contrapartida salarial. Essas recentes medidas, jocosamente etiquetadas de “pacote de maldades do prefeito Zenaldo Coutinho e de Carol Rezende Alves”, fizeram transbordar o cálice da tolerância e levaram os docentes a convocar uma manifestação de protesto prevista para a próxima terça-feira, 19, a partir das 8 horas da manhã, em frente a sede da Funbosque, em Outeiro, diante das precárias condições de trabalho. Além da revogação imediata do “pacote de maldades do prefeito Zenaldo Coutinho e de Carol Rezende Alves”, os professores reivindicam a demissão da presidente da fundação, protagonista de uma administração classificada de “pífia”. Além da presidente da fundação, Carol Rezende Alves, o repúdio ainda alcança a coordenadora pedagógica geral, Roberta Hage, descrita como “preposta arrivista” de uma gestão pontuada por “medidas paliativas, contratos descabidos e perseguição implacável aos que ousam apontar seus graves tropeços administrativos”. Para os professores, o “pacote de maldades” é corolário de precárias condições de trabalho, levadas ao paroxismo pela atual gestão, sob a conivência do prefeito de Belém, o tucano Zenaldo Coutinho.
Tornaram-se recorrentes as denúncias sobre a “inépcia administrativa” atribuída à atual gestão da Funbosque. Em setembro do ano passado, por exemplo, denúncias sobre precárias condições de trabalho na unidade pedagógica da ilha de Jutuba desembocaram na 1ª Promotoria de Justiça dos Direitos Constitucionais Fundamentais e dos Direitos Humanos do MPE, o Ministério Público Estadual, ficando sob os cuidados da promotora de Justiça Graça Cunha. O leque de denúncias incluía desde falta a quantidade insuficiente de merenda escolar, até a ausência adequada de transporte, porque a lancha escolar encontrava-se quebrada, à espera de conserto desde agosto, passando pelo risco a integridade física dos alunos, que passaram a ser transportados em um barco cujo eixo do motor ficava exposto, deixando as crianças sob o risco de escalpelamento. A denúncia feita relata que, na época, os dois geradores de energia não funcionavam, comprometendo o cumprimento do calendário escolar, de forma adequada e satisfatória, em todos os turnos.

A promotora de Justiça Graça Cunha, sob cuja responsabilidade ficaram as denúncias então formuladas ao Ministério Público Estadual, é a mesma notabilizada pela submissão servil ao procurador-geral de Justiça, Marcos Antônio Ferreira das Neves, o Napoleão de Hospício, de notórios vínculos com a tucanalha, a banda podre do PSDB, da qual são expoentes o governador Simão Jatene e seu ilustre pupilo, o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho. Ela ganhou notoriedade durante a mais recente greve dos professores da rede pública estadual de ensino, quando, como pau-mandado do procurador-geral de Justiça, pretendeu propor ao TJ, o Tribunal de Justiça do Pará, que declarasse a ilegalidade e abusividade da paralisação dos docentes, que reivindicavam melhores salários e condições de trabalho. Com o governo Simão Jatene apostando no impasse e no desgaste da greve, ao se recusar a negociar sem o término da paralisação, a ideia soou tão estapafúrdia e repercutiu tão mal, que Graça Cunha tratou de arquivá-la, obviamente também cumprindo ordens do procurador-geral de Justiça. Coube, assim, à própria Procuradoria Geral do Estado fazer o serviço sujo, ao propor à Justiça que a paralisação dos professores fosse declarada ilegal e abusiva, a despeito das evidências sinalizarem o contrário. 

27 comentários :

Anônimo disse...

No que se refere à Unidade Pedagógica Jutuba, é sabido e notório na sede a situação precária de funcionamento desta escola. Trata-se de uma construção de madeira, que apresenta sérios danos estruturais e risco iminente de desabamento. A senhora Carol Rezende sabe disso desde os tempos em que ainda era assessora jurídica da Funbosque, mas nada fez para resolver o problema, apenas remendos paliativos de péssima qualidade. Tudo isso coloca em risco professores, funcionários e alunos. Aliás, nem nas escolas das ilhas Carol Rezende pisa, a não ser quando acontece algum evento no qual ela possa aparecer em uma foto ou tirar uma selfie se promovendo. No mais, só sabe do que por lá ocorre por meio do whatsapp, ferramenta de trabalho indispensável para ela, que é presidente de whatsapp.

Anônimo disse...

Arrogante, prepotente, debochada, despreparada, inexperiente, etc. Estes são os adjetivos que definem Carol Rezende, a presidente interina que quer se perpetuar no cargo. Agora eu pergunto: o que falta para Zenaldo Coutinho retirá-la do cargo? Será que em sua equipe não há ninguém com currículo adequado para ocupar a presidência da FUNBOSQUE? Perguntas que teimam em não calar!

Anônimo disse...

Ela não sai por conta da politicalha. Esse povo metido se esquece que quando o prefeito sai eles rodam.

Anônimo disse...

Acrescentaria, sem esquecer que existem outros, os bem apropriados adjetivos de mimada e descontrolada à senhora Carol Rezende. Em diversas reuniões, desmontada em seus frágeis argumentos e desmentida publicamente, fez comentários hóstis aos professores, beirando ao xingamento, restando aos seus asseclas a tarefa de recompô-la (sem êxito). O "pacote de maldades" nada mais é que uma atitude de gestores que não se intimidam em praticar perseguições e constrangimentos, pois são incapazes de enfrentar adversidades e apresentar resultados diante de seus excelentes salários. Queremos saber da prestação de contas que nunca foi apresentada à comunidade escolar - ou vai sair como o Fabrício Modesto, na surdina, mas sujo que...
Já deu D. Carol dessa vida fácil.

Anônimo disse...

A certeza da impunidade e o desprezo aos órgãos de fiscalização como o Ministério Público Estadual são tão evidentes na administração de Carol Rezende e daqueles que a antecederam, como Fernando Queiroz, que a lentidão e promessas não cumpridas foram sua marca maior, apesar de inúmeras denúncias, fotos, fatos, depoimentos e reuniões que evidenciavam a gravidade da situação da UP Jutuba. Na ilha de Cotijuba, com três unidades pedagógicas, também amarga o abandono. Na UP Faveira, com 18 turmas e quase 700, distribuídos em 2 turnos, espera-se as duas salas prometidas por Carol Rezende e até agora nada. Apenas a promessa que o número de alunos por turmas ainda irá aumentar mais.
Na UP Seringal, a professora também alvo do "pacote de maldades", sofre com cobras e uma estrutura de madeira da década de 1980. Querem remanejar para lá uma professora contratada que não perturbará a tão preciosa paz de Carol Rezende. Fora Carol!!

Anônimo disse...

Surpreso aqui com os vacilos da Dra Carol. Trabalhei com ela com contrato na escola bosque e ela era calma e bem equilibrada. Não sei pra que resolveu mexer com esses petralhas. O melhor é nem bater de frente com esses esquerdinhas. E ainda por tão pouco, essas migalhas de lotação. Esses professores estão todos no meio do mato mesmo. Parece que a Dra Carol não aprendeu nada com o Dr Fernando. Nunca ele faria isso. Coisa de amador mesmo.

Anônimo disse...

DENÚNCIA: na Unidade Pedagógica Faveira em Cotijuba não houve oferta de vagas para Educação Infantil, pois simplesmente não há sala de aula disponível para colocar as crianças. A Escola Bosque desrespeita a lei e a meta do Plano Nacional de Educação, que garante que em 2016 toda criança teria garantido seu ingresso na Educação Básica aos 4 anos de idade já a partir de 2016. Carol Rezende e Zenaldo Coutinho dçdebocham da lei e do direito das crianças, sambam na cara dos pobres ribeirinhos. Há dois anos prometeram construir 2 salas de aula na UP Faveira, mas nada fizeram, só iludiram o povo. Mais uma das mentiras da pinóquia Carol Rezende, que ao invés de resolver questões graves como essa, está mais empenhada em perseguir professores. #foracarol #jávaitarde

Anônimo disse...

A nova marchinha do carnaval na FUNBOSQUE!

"Ote, ote, ote
Carol me deu um pacote!

Ote, ote, ote
Vou promover um boicote,
Não vou aceitar,
Carol vai dar o varote!"

Vamos cantar!

Anônimo disse...

Sinceramente, estou preocupada com o início do ano letivo na Escola Bosque. Mais um ano se inicia e já com tantos problemas. Como podemos pensar em planejamento, discussão de metidologias de ensino, projetos, etc. com um climão desses? Dia 19 retornamos às nossas atividades e já daremos de cara com uma manifestação na frente da escola. Difícil isso. Pra que mexer na lotação das pessoas assim? Qual real objetivo disso dona Carol? Por favor, resolva isso para que possamos iniciar nossas atividades em paz.

Anônimo disse...

Certamente o "anônimo do dia 17 de janeiro de 2016 10:18" trabalhou com a "Doutora" Carol como CONTRATADO, fez muita besteira e saiu com o rabinho entre as pernas. Quem realmente estuda e trabalha, quem estuda e passa num concurso público, JAMAIS vai generalizar e chamar os professores de ´petralhas´e dizer que estão no meio do mato. À propósito, "Doutora" é só quem tem doutorado, ok? ;)

Anônimo disse...

Nossa! Estou chocada com essa fala. É a materialização do pensamento e ideologia dos tucanos que comandam a Escola Bosque. É assim que eles nos vêem, baseados em generalizações. Pra eles, todos somos "petralhas" e "esquerdinhas" lutando por "migalhas", como nosso direito a permanecer lotados nas comunidades onde trabalhamos. Coxinhas não passarão! Vamos à luta! #foracarol

Anônimo disse...

No máximo a Carol é "dotôra", aquela dos flanelinhas que reparam os carros. Doutora não, falta muuuuiiiito ainda pra ela. Por isso, deixe de ser medieval e pare de chamar advogada de doutora. No mais, vá estudar pra ter argumentos melhores que esses de chamar professor que reivindica algo de "petralha" e "esquerdinhas".

Anônimo disse...

Está mais do que claro que as mudanças de lotação e jornada dos professores das UPs das ilhas é uma represália às denúncias feitas por eles ao Ministério Público do Estado. Carol Rezende agiu muito mal ao mexer nas lotações dos professores, e pior agiu de má fé. Não considerou sequer a vontade das comunidades nas quais as escolas em que os professores atuam estão localizadas. Os moradores detas localidades não aceitam as mudanças e já começaram a organizar abaixo-assinados para reverter o quadro. Agora me diga: pra quê todo esse desgaste senhora Carol Rezende? O que você ganhou com isso? Uma queimação de filme fwnomebal pra você, seu partido e seu prefeito. Somente isso. Tiro no pé!

Anônimo disse...

Está mais do que claro que as mudanças de lotação e jornada dos professores das UPs das ilhas é uma represália às denúncias feitas por eles ao Ministério Público do Estado. Carol Rezende agiu muito mal ao mexer nas lotações dos professores, e pior agiu de má fé. Não considerou sequer a vontade das comunidades nas quais as escolas em que os professores atuam estão localizadas. Os moradores destas localidades não aceitam as mudanças e já começaram a organizar abaixo-assinados para reverter o quadro. Agora me diga: pra quê todo esse desgaste senhora Carol Rezende? O que você ganhou com isso? Uma queimação de filme fenomenal pra você, seu partido e seu prefeito. Somente isso. Tiro no pé!

Anônimo disse...

DENÚNCIA: a Unidade Pedagógica Jutuba continua com os graves problemas denunciados no MP. Gerador que vive quebrando, cuja manutenção se resume a remendos; ponte e trapiche a ponto de desabar; escola com risco de desabamento; lancha escolar quebrada, o que faz os alunos serem transportados em uma lancha pequena, totalmente inadequada. Agora eu pergunto: o que falta para Carol Rezende resolver estes problemas? Por que não se movimenta? Ao contrário, resolve perseguir os professores que denunciaram estes absurdos ao MP.

Anônimo disse...

A cara-de-pau de Carol Rezende e Roberta Hage não tem fim. Estão justificando as remoções dos professores das ilhas com base no argumento de que esses professores "sofrem muito com as difíceis condições de trabalho em suas unidades pedagógicas, haja vista viverem reclamando e fazendo denúncias no MP", por isso avaliaram que seria melhor remabejá-las para outras escolas. Ou seja, se denuncia, está pedindo pra sair. Hipócritas! Cínicas!

Anônimo disse...

remanejá-los*

Anônimo disse...

Se tem uma coisa que Carol Rezende detesta, é concursado. Por ela todos os funcionários da Escola Bosque seriam contratados, pois assim não haveria problema de denúncias no MP e vazamento de informações comprometedoras a ela para a imprensa. O último concurso realizado pela escola completa dois anos agora no dia 24/02 e Carol não pretende prorrogá-lo por mais 2 anos. Ela quer que este concurso caia no esquecimento, para que possa continuar colocando nas vagas dos concursados os temporários puxa saco dela e de Zenaldo Coutinho. Este é um ano eleitoral e vão chover contratos na escola bosque, Carol vai encher a escola de gente pra ficar encostada. Lá tem de tudo! Carol inventou até os "supervisores de limpeza", contratados que perambulam pela escola verificando se tudo está limpo, mas que não limpam nada. Desperdício de dinheiro público. Aliás a própria Carol é um desperdício, pagar 12 mil ao mês pra uma presidente de whatsapp. Ninguém merece! #foracarol

Anônimo disse...

Dr. pra cá, dra. pra lá, linguagem típíca de puxa saco. Quanto a incompetência da cidadã só tem uma justificativa da permanência no cargo: dom divino que o homem mais adora nas mulheres...rsrsrsrsrs

Anônimo disse...

Carol vai remanejar professor, mas nunca assumirá o motivo real de sua decisão, que é perseguição política. Ao contrário, optará pela destruição da imagem profissional deles, tachando-os de incompetentes, que gostam de moleza, etc. Caluniadores não passarão! Nenhum direito a menos! #foracarol #foraroberta

Anônimo disse...

Santo whatsapp! Se não fosse por ele, o que seria de Carol? Carol do Zap, infelizmente foi o que sobrou da equipe de Zena-Zenaldo-Aê pra nós da escola bosque. Rir pra não chorar...

Anônimo disse...

Carol pretende estender a jornada de trabalho dos funcionários e professores nas Unidades Pedagógicas da Escola Bosque nas ilhas. Ela alega que está fazendo isso para contemplar as exigências feitas pelo MP e pelo Conselho Municipal de Educação. Com essa mudança os professores terão que sair de suas cadas de madrugada, pois o barco da escola (que transporta professores e funcionários) sairá do trapiche de Icoaraci às 06h45 (atualmente sai 07h15). A aula do turno da manhã iniciará às 08h00 e encerrará às 12h00 e da tarde iniciará às 13h00 e encerrará às 17h00. O barco da volta dos professores sairá de Cotijuba às 17h30 e chegará em Icoaraci aproximadamente às 18h30. Com isso, professores e funcionários ficarão à disposição da escola bosque por 12 horas diárias, mas continuarão recebendo apenas por 8 horas diárias de trabalho. Ou seja, o todos aqueles que são lotados nas ilhas viverão quase que exclusivamente à disposição da Funbosque, praticamente trabalho escravo. Tudo isso faz parte do pacote de maldades de Zenaldo Coutinho e Carol Rezende. #déspotasnãopassarão #nenhumdireitoamenos

Anônimo disse...

Sem falar no horário de almoço e descanso que se resumirá a uns 20 minutos no máximo, pois após a aula o professor precisa corrigir atividades, arrumar a sala de aula. O professor vai ter que engolir a comida, pois 13h00 já tem aluno de novo. Agora pergunta se a Carolzinha ou a Robertinha aceitariam se submeter a isso? NUNCA!

Anônimo disse...

Hoje Carol Rezende apresentou uma novidade na reunião de retorno à Escola Bosque. Trata-se de um novo cargo, que será ocupado (obviamente) por funcionários contratados, é o "FISCAL DE BARCO". Este cidadão terá a responsabilidade de fazer as viagens nos barcos que transportam professores, funcionários e alunos pra ver se está tudo bem na viagem, ou seja, vai receber pra ficar passeando pra cima e pra baixo de barquinho, fazendo turismo pelas belas ilhas de Belém. Serão 12 fiscais de barco contratados e pagos com dinheiro público (com salário de RS 2.000,00). Mais gente para o já tão cheio cabide de empregos da Fundação Escola Bosque. Houve quem dissesse que o tal fiscal de barco será na realidade um fiscal de horário de professores e funcionários, mais um item do já famoso Pacote de Maldades de Zenaldo Coutinho e Carol Rezende.

Anônimo disse...

Em relação às remoções: "Art. 20 parágrafo 4º - O funcionário não poderá ser promovido, transferido, removido, redistribuído, reclassificado ou posto à disposição de outros órgãos ou entidades, e nem obter as licenças constantes nos incisos VI, X e XI do artigo 93, durante o período do estágio". Em suma, não podem remover quem ainda está no estágio probatório. Em relação à jornada: " a jornada de trabalho não poderá ser superior a 40 nem inferior a 20 horas semanais, na forma que dispuser a lei ou norma regulamentar". Ou seja, não podem ampliar jornada de ninguém! Fonte: Estatuto dos Servidores do Município de Belém. Em suma, causa ganha para os professores. Me admira muito que essa Carol seja advogada e tenha concordado com tanta lambança.

Anônimo disse...

Advogada! Sei.

Anônimo disse...

Advogada que não conhece lei. Ninguém merece.