Impressiona,
na manifestação de Ítalo Costa, o despudor com o qual o promotor de Justiça
exibe sua inocultável pusilanimidade. Diante do exposto, soa inevitável a
ilação de que o comentário anônimo, questionando o inusitado e servil mutismo
da Ampep no episódio envolvendo o promotor de Justiça Alexandre Couto, serviu
apenas de álibi para Ítalo Costa pretender minimizar a tramóia patrocinada pelo
procurador-geral de Justiça. De resto, ele ainda tenta justificar o
injustificável, que é o mutismo da Ampep, em versão que tem o efeito de um
bumerangue, ao voltar-se contra o próprio Costa e aqueles a quem pretende
defender.
Soa
fatalmente a estultícia, turbinada pela má-fé, pretender resumir a uma mera “conotação administrativa” o episódio que
levou o promotor de Justiça Alexandre Couto a entrar em rota de colisão com o
procurador-geral de Justiça, Marcos Antônio Ferreira das Neves, no rastro da
tramóia por este patrocinada ao contratar, à margem da lei, a Fundação Carlos
Chagas, com dispensa de licitação. A lambança do procurador-geral de Justiça é
tão evidente, tão escandalosa, que até o CNMP, o Conselho Nacional do
Ministério Público, a despeito do seu notório corporativismo, inclina-se, a
concluir dos votos já antecipados, a revogar a contratação da Fundação Carlos
Chagas com dispensa de licitação. O surreal é o relator do processo,
conselheiro Alexandre Saliba, defender a instalação de um PAD contra o promotor
de Justiça Alexandre Couto, a pretexto de que este teria sido desrespeitoso com
o procurador-geral de Justiça, ao acusá-lo de burlar intencionalmente a lei.
Mas o que
esperar da diretoria de uma entidade representativa de uma categoria que
precisa ser acionada para se solidarizar com um associado eventualmente
fragilizado? Não surpreende, assim, que os dirigentes da Ampep, como é próprio
dos arrivistas, calem-se no caso do promotor de Justiça Alexandre Couto, porque
este litiga com o procurador-geral de Justiça, Marcos Antônio Ferreira das
Neves, e Samir
Tadeu Moraes Dahás Jorge conta com este para ser reeleito presidente da
associação.
4 comentários :
Fantástica a matéria Barata! Sabes falar melhor da AMPEP do que os pobres associados!! Vale apenas uma retificação, qual seja, Samir quer eleger seu sucessor, que é Manoel Murrieta...
Esse candidato deve ser da Construtora Leal Moreira "tem nome e sobrenime". Kkkkkk.
Os membros não podem pedir socorro à sua associação (AMPEP)! A AMPEP precisa ser vista como uma associação séria e não mais como um comitê eleitoral da Procuradoria-Geral de Justiça... Esse é o momento SAMIR JORGE!!
No dia 06 de maio o CNJ vai julgar o caso do juiz Mairton dizem que um político da terra que deve favores ao juiz está se mobilizando para que mairton não seja julgado.De olho neles CNJ, o Mairton precisa ser julgado e punido.
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