Se aprovada a
proposta do procurador-geral de Justiça, Marcos Antônio Ferreira das Neves, o
anteprojeto de lei de criação de 185 novos cargos comissionados será submetido a votação pela Alepa, a Assembleia Legislativa do
Pará, cujo PCCR, o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração,
declarado inconstitucional pelo MPE, perdura em vigor, sob o silêncio cúmplice
do próprio Ministério Público Estadual. A conivência do MPE, com a imoralidade
que representa o PCCR da Alepa, se deu após uma reunião, a portas fechadas, do
procurador-geral de Justiça com os deputados, no Palácio Cabanagem, sede do Legislativo estadual.
Segundo
fonte do Ministério Público,
consumada a criação dos novos 216 cargos comissionados (somados os 185
iniciais, propostos por Neves, acrescidos de mais 31, defendidos por Manoel Santino
Nascimento Júnior), estes passarão de 117 para 333. Em contrapartida,
acrescenta a mesma fonte, os cargos de
provimento efetivo de nível superior somam apenas 225. Assim, o total de cargos
comissionados será quase 50% maior que o contingente de servidores efetivos de
nível superior. Trata-se de uma situação, assinala ainda a fonte do MPE, que
vem sendo reprovada pelos tribunais de Justiça e de Contas, assim como pelos
tribunais superiores, inclusive o STF, o Supremo Tribunal Federal.
Um comentário :
TRISTE TER QUE AFIRMAR ISSO, MAS O "MP NO PARÁ ESTÁ ACABANDO!!" E OS PROMOTORES QUE TEM EM MAOS A CAPACIDADE DE MUDAR ALGO NADA FAZEM...E CREIO, INFELIZMENTE, QUE NADA FARÃO NAS PROXIMAS ELEIÇÕES INTERNAS...VOTARÃO NO MESMO PROCURADOR...NÃO ESPERAVA UM DIA VER O MP DESSA MANEIRA..TOTALMENTE DESACREDITADO PERANTE MUITOS DA SOCIEDADE.
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