Neves: trem da alegria, a um custo absurdamente exorbitante |
O
procurador-geral de Justiça, Marcos Antônio Ferreira das Neves, conseguiu a
aprovação, pelo colégio de procuradores do MPE, o Ministério Público do Estado
do Pará, do anteprojeto de lei criando 185 cargos comissionados, a ser votado
pela Alepa, a Assembleia Legislativa do Pará. O custo desse triunfo, porém, soa
exorbitante, não só para o MPE, como para o próprio Neves. Ambos deixam o
imbróglio com a credibilidade esfarinhada.
O
pior é o que evidencia o resultado da votação do anteprojeto de lei, no colégio
de procuradores. O placar, de 15 votos a favor, contra 9, sinaliza o desgaste
amargado por Neves, no seu próprio feudo. Em verdade, o resultado da votação soa
algo humilhante para o atual procurador-geral de Justiça, cujas expectativas
iniciais eram de ver aprovada, consensualmente, sem maiores delongas, a
proposta de criação dos 185 cargos comissionados. Uma expectativa, diga-se,
lastreada pelas benesses com as quais contemplou, até aqui, procuradores e
promotores de Justiça. Obviamente mirando na reeleição, pelo voto direto de
promotores e procuradores, e na recondução ao cargo pelo governador tucano
Simão Jatene, o Simão Preguiça, com o
qual Neves estabeleceu uma relação servil.
2 comentários :
O pior cego é o que não quer ver. Os que não apoiam Neves são os que intentam a sua cadeira. E no futuro vão criar cargos em comissão do mesmo modo. Essa criação, meu caro bloguista, é sim constitucional - ninguém está dizendo que é contra a lei. O que se ouve é absurdo sobre absurdo. Se Neves tenta emplacar 175 dizem que só devia ser 125. Ora, além dos 125 cargos preenchidos, há mais 40 a preencher. Enbtão porque o raciocínio absurdo e ranzinza de só criar os outros 40 quando foram preenchidos, já que Neves se compromete em só chamar a medida que os cargos forem sendo providos? Mera ranzinisse e politagem baixa.
Esse anônimo ai, favorável a criação de cargos comissionados, deve ter parente mamando nas tetas do MP/PA, sem concurso público...bando de pilantras!
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